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    Deputado repudia o antijornalismo criminoso da ISTOÉ para atingir Lula

    Por Jean Wyllys*

    Prestem bem atenção nessa história, porque, ao final, ou você vai chorar, ante o absurdo, ou rir muito do fato de termos sido jogados na merda:

    No YouTube, um cara diz que é “químico” e ter desenvolvido um polidor de automóveis que “inverte o campo elétrico” e deixa qualquer carro brilhando; afirma ser o “físico-químico das Forças Armadas responsável pela nanotecnologia dos aviões do Exército”; e que cria em seu quintal mosquitos da dengue que “não são do PT” e, portanto, “não transmitem o Zika Virus”, que, segundo ele, “Dilma Rousseff importou e distribuiu” a fim de silenciar supostos escândalos (Ele inclusive comprova que seus mosquitos são “do bem” bebendo – sim, bebendo! – uma água supostamente parada há 50 dias, só para mostrar que não morrerá de dengue!)

    Este cara é Davincci Lourenço, defensor fervoroso da “intervenção militar” no Brasil e que, agora, afirma ser homem importante em uma das maiores empreiteiras do país, a Camargo Correia, onde, segundo ele, realizava “missões especiais”.

    Bom, qualquer pessoa de bom senso ou com um mínimo de discernimento trataria Lourenço como um dos muitos psicóticos ou mentirosos contumazes que pululam na Internet. A revista IstoÉ, porém, decidiu lhe colocar na capa da edição desta semana como fonte de uma bomba (um “furo”, segundo a a revista). O homem que “sobreviveu” à água parada infestada por mosquitos “do bem” porque de direita afirma, na “reportagem” de IstoÉ, que uma de suas grandes missões como membro da cúpula da Camargo Correia foi a de levar uma mala com dinheiro a Lula. Assim, sem qualquer prova. O grande “furo” da revista é, na realidade, uma história contada por alguém que deveria estar sob urgentes cuidados psiquiátricos. Porém, parece-me que, diante do editor da IstoÉ e dos “jornalistas” que se prestaram a fazer a “reportagem, Lourenço é o caso menos grave de loucura – isso se abandonarmos a tese de que IstoÉ é um antro de mau-carácteres e de sabujos capazes dos atos mais vis e torpes contra pessoas em troca de dinheiro; ou seja, um antro de criminosos inimigos do jornalismo de verdade!

    Espero que Lula e suas advogados reajam ineditamente a esse descalabro!

    Quando a “pós-verdade” e os lunáticos fascistas da internet são incorporados por uma revista como IstoÉ, que recebe verbas publicitárias do governo federal (ou seja, dinheiro nosso!), é porque não é só a decência do jornalismo brasileiro que está morrendo: é o próprio jornalismo.

    Jean Wyllys (PSOL) é deputado federal pelo Rio de Janeiro

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