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    Aniversário na corte faz do 8 de janeiro data a ser comemorada pelo povo especialmente se for feriadão

    8 de janeiro comemorado em evento no Senado. Foto: Agência Senado

    O aniversário do primeiro ano do 8 de Janeiro seria uma forma de marcar a data como Dia da Democracia.

    Se a finalidade das datas cívicas é registrar e oficialmente serem comemoradas a cada ano, tudo bem.

    Embora realizada na corte, o povo assistiu tudo pelo Youtube, ao vivo e em cores; não a cores como se diz nas ruas.

    Pouco se lixou, se entre os poderes da República, ali reunidos como símbolos das instituições garantidoras do estado democrático de direito, não havia representação do poder popular.

    Caso não passe de um número na folhinha com asterisco e nota de rodapé, e vire feriado nacional, o 8 de Janeiro terá a mesma importância de um 7 de Setembro, da Independência, ou de um 15 de Novembro, da Proclamação da República.

    Será comemorado especialmente se for um feriadão.

    Afinal, essa história de governo do povo, pelo povo, para o povo, é coisa que menino aprende na escola e depois esquece.

    Live com festival de música em homenagem a São Luís será transmitida hoje direto do Arthur Azevedo


    TAA será o palco da live em homenagem à São Luís (Foto: Divulgação)

    Nesta quarta-feira (8), dia em que a cidade de São Luís comemora 409 anos de fundação, a Secretaria de Estado da Cultura (Secma) realiza, às 20h, diretamente do Teatro Arthur Azevedo (TAA), a transmissão da live com as 10 composições inéditas sobre a capital maranhense, classificadas na primeira etapa do concurso cultural Ilha Bela Festival. 

    As músicas classificadas são: “Cidade de Luz”, composição de  Gilvan Frazão; “Francesinha”, de Allysson Ribeiro; “Tamboreio!”, de Felipe Costa Cruz e Lara Moura; “Minha Bela Ilha”, de Brenda Mendes; “Ilha Encantada”, de Manuel Baião de Dois; “Ilha de Mar”, de Chico Nô; “São Luis Style”, de Emilio Sagaz; “Nossa Ilha”, de Augusto Bastos; “Imã”, de Josifran; e “Pérola Rara”, de Marcelo Chalvinsk.

    A live será transmitida pelo canal da Secma no YouTube (Cultura do Maranhão) e será aberta votação popular para definição dos três primeiros colocadas na disputa. O link para votação será disponibilizado no dia da grande final, no site e nas rede sociais da Secma. 

    Em combate ao novo coronavírus, as portas do Teatro Arthur Azevedo não estarão abertas ao público. Somente jornalistas e veículos da impressa poderão acompanhar as apresentações no local. 

    “A intenção do Governo do Estado com esse festival é, além de homenagear São Luís, dar visibilidade também às composições maranhenses, fomentar a produção autoral e contribuir financeiramente com o artista ludovicense, que assim como tantos outros, foi prejudicado por causa da pandemia da Covid-19. Então, ao mesmo tempo que exaltamos São Luís, suas belezas e seus encantos nesses 409 anos, celebramos também a produção musical ludovicense”, disse o secretário de Estado da Cultura, Anderson Lindoso. 

    As inscrições para o festival começaram no dia 16 de agosto e se encerraram no dia 27 do mesmo mês. Ao todo, foram recebidas 140 inscrições e dessas, 10 composições chamaram a atenção da comissão pelas letras, melodias, harmonias, com toque de originalidade. 

    O festival foi idealizado para comemorar o aniversário de 409 anos da cidade de São Luís, premiando composições musicais inéditas que utilizassem como tema as belezas e encantos da Ilha do Amor. Foram avaliados critérios como melodia, harmonia, originalidade e criatividade.

    Premiação

    Além de ter sua música difundida, o primeiro lugar do Ilha Bela Festival vai receber o prêmio de R$ 10.000,00, o segundo colocado R$ 7.000,00, e o terceiro R$ 5.000,00. Do quarto ao décimo colocado, serão pagas as premiações de R$ 1.000,00.

    SERVIÇO

    O quê: Live com as 10 músicas classificadas no Ilha Bela Festival.

    Onde: Teatro Arthur Azevedo, em São Luís (o evento será transmitido no canal da Secma no YouTube, mas veículos de impressa poderão ter acesso ao teatro durante a live).

    Quando: Nesta quarta-feira (8), às 20h.

    Temer completa dois anos à frente da Presidência como o mais impopular desde o fim da ditadura

    VALOR – “O povo precisa colaborar e aplaudir as medidas que venhamos a tomar”. Do discurso de 12 de maio de 2016 à realidade, Michel Temer (MDB) completa neste sábado (12) dois anos de uma gestão que, na média, é a mais impopular desde pelo menos o fim da ditadura militar.

    Compilação das mais de 200 pesquisas de avaliação de governo feitas pelo Datafolha nas últimas três décadas mostra que a média do atual presidente da República nesses 24 meses é pior até mesmo do que a dos antecessores que sofreram impeachment, Dilma Rousseff (PT) e Fernando Collor (que se elegeu pelo então PRN, mas hoje está no PTC).

    No índice usado pelo instituto para calcular o desempenho popular das gestões, que vai de 0 a 200, Temer marca apenas 25 até agora. No discurso inaugural, em que deu posse a seus ministros, o tom era de otimismo.

    “Minha primeira palavra ao povo brasileiro é a palavra ‘confiança’.” Nos meses seguintes, Temer conseguiu aprovar no Congresso Nacional medidas como o congelamento dos gastos federais, a reformulação do modelo de exploração do petróleo e uma reforma trabalhista que atendeu a demandas históricas do setor empresarial.

    O empresariado e bancadas que defendem posições conservadoras, como a ruralista, a da “bala” e a religiosa, ou tiveram avanços significativos ou conseguiram congelar bandeiras de grupos antagônicos. O mês de maio de 2017 foi capital para Temer após a revelação dos diálogos que travou com o empresário Joesley Batista no Palácio do Jaburu. Na ocasião, chegou a avaliar a renúncia ao cargo.

    As oito pesquisas nacionais de avaliação do governo feitas pelo Datafolha mostram um crescimento contínuo de sua impopularidade desde o início da gestão. Largou com 31% de rejeição e chegou a 61% com um ano de governo. Após o escândalo da JBS, o contingente de pessoas que consideram seu governo “ruim ou péssimo” superou os 70%, marca que permanece até hoje.

    Nesse período, o governo federal lançou mão de medidas que, na análise de palacianos, seriam capazes de alterar esse quadro – como a liberação do saque de contas inativas do FGTS e a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro -, mas nenhuma deu certo até agora.

    “Mais do que fatos de grande repercussão, como os desdobramentos da Lava Jato e a gravação da conversa com Joesley Batista, a impopularidade recorde de Temer é explicada pela soma de temores que sua gestão despertou nos brasileiros”, diz o diretor de Pesquisas do Datafolha, Alessandro Janoni.

    “Não só o medo da violência urbana, que se tornou ainda mais explícita com a intervenção no Rio de Janeiro, mas principalmente pela percepção da população de que perderia direitos com as reformas trabalhista e previdenciária.

    A derrocada de Dilma junto à opinião pública começou com a necessidade de ajustes que lançavam dúvidas sobre a continuidade do processo de inclusão do lulismo. Com Temer e a comunicação de suas reformas, essa sensação de incerteza só se intensificou”, afirma Janoni.

    Na última pesquisa do instituto, de 11 a 13 de abril, os eleitores apontaram cinco pontos como principal problema do país: corrupção (21%), saúde (19%), desemprego (13%), violência (13%) e educação (10%). No início da atual gestão, só três desses temas atingiam mais de 10% das menções -corrupção, saúde e desemprego.

    Um dos principais aliados de Temer no Congresso, o deputado Beto Mansur (MDB-SP) afirma ter havido problema na comunicação. “Muitas vezes você acaba fazendo muita coisa e comunica mal. Estou na vida pública há 30 anos e o Michel conseguiu aprovar no Congresso muita coisa que seus antecessores não conseguiram em um tempo muito maior”, diz.

    O aliado afirma ter aconselhado o presidente a sair do gabinete para tentar diminuir sua rejeição. “Insisto muito com ele. Falei: ‘Tu tem que pegar a quinta, sexta e sábado e sair pelo Brasil’.”

    O índice de avaliação usado pelo Datafolha representa uma nota média das pesquisas do mandato, que passam pelo seguinte cálculo: subtrai-se as menções negativas da taxa de menções positivas e somam-se 100 para evitar números negativos. Dos resultados de 0 a 200, aqueles acima de 100 são considerados positivos e os abaixo, negativos.

    Dilma teve 136 no 1º mandato e 33 no segundo. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu os melhores resultados em suas duas gestões: 139 na primeira e 183 na segunda. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) teve avaliação média positiva no seu primeiro mandato (134) e negativa no segundo (81). Itamar Franco (MDB) obteve 105 e, Collor (PRN/PTC), 78.

    Em relação à gestão do também emedebista José Sarney (MDB, 1985-1990), não é possível fazer uma comparação exata porque o Datafolha realizou as pesquisas só em São Paulo (85 e 86) ou em apenas 10 capitais (de 87 a 90).

    Mas muito provavelmente a popularidade média de Sarney também foi maior. Isso porque o índice de avaliação de 87 a 90 é 23, mas tem como base pesquisas circunscritas às dez principais capitais, que tendem a apresentar reprovação mais alta aos governantes. Além disso, a nota não engloba o período em que Sarney gozou de grande popularidade, 1986, ano
    ano do Plano Cruzado.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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