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  • Deu no D.O.

    Deu no D.O.

    A coluna Deu no D.O. inicia o mês de agosto destacando o contrato de R$ 950 mil para o combate às pragas urbanas em Viana e a descoberta de que em Pirapemas o futuro não pertence a Deus; foram 18 atas de registro de preço de uma só lapada. Estreito, Bacabal, Lago do Junco e Anapurus completam a edição. 

    Bola de Cristal I – Se o futuro a Deus pertence, os valores e os números cada vez maiores de atas de registro de preços a reger as compras das prefeituras maranhenses é de encabular qualquer cristão. 

    Bola de Cristal II – Em Pirapemas foram 18 atas de uma só lapada. De carros 0 KM à consertos de móveis e eletrodomésticos muito rodados foram R$ 8,9 milhões.  

    Bola de Cristal III – Confira a lista de extratos dos contratos 020 a 038/2023 publicada no D.O. de 22 de junho. A Atuante & Serviços Empreendimentos LTDA, por exemplo, tem um futuro garantido.  

    Bola de Cristal IV -“Empresa especializada em prestação de serviços de consertos, reparos, reformas e recuperação de móveis, eletrodomésticos, mesas…entre outros da mesma natureza” a Atuante arrematou R$ 1.841.851,00. 

    Bola de Cristal V – A retifica vai atender as secretarias de Administração (R$ 183.093,00); Educação (R$ 1.531.260,00); Assistência Social (R$ 68.379,00) e Saúde (R$ 68.379,00).  

    Quatro-rodas – Em Bacabal, a prefeitura não quer saber de lata velha e engatou R$ 1,7 milhões em duas compras de veículos novos na PRO CAR Serviços e Peças LTDA. A primeira de R$ 1.477.806,18 dirigida à Secretaria Municipal de Educação; e a segunda de R$ 278.606,18 para Secretaria Municipal de Saúde. 

    Cal – Por sua vez, a prefeitura de Lago do Junco meteu o reboco em R$ 3 milhões para que a Sempreendimentos LTDA revitalize, amplie e adeque as escolas municipais instaladas na zona rural do município. 

    Cantada – Nunca é tarde para saber se estão ou não metendo a mão no seu bolso, no caso, nos dos 13,7 mil anapuruenses. A prefeitura pagar R$ 400 mil pelo show do cantor Nattan, valeu apena ou não?  É uma questão de opinião, de polícia e de muita conversa fiada…  

    Carrinho de mão – Enquanto isso, a Engeserv Construtora LTDA arrematou R$ 5.223.517,72 para fazer a drenagem superficial e passeios públicos em vias urbanas no município de Estreito, antes que acabe o Maranhão. 

    Venenosa I – Viana deve ser o bicho. É tanto que, pelo que parece, a prefeitura teve que contratar uma construtora por R$ 950.500,00, a Ricomax Empreendimentos e Consultoria em Construção LTDA para combater as pragas urbanas no município. 

    Venenosa II – Foram seis contratos para limpar, desinfestar, sanitizar e desinfectar as repartições públicas do município, entre agosto e dezembro deste ano. 

    Mas será que era pra fazer a limpeza do cofre? 

    Deu no D.O.

    A prefeitura de Paulo Ramos pagou mais de R$ 600 mil em cachês de 5 ‘artistas’, que se apresentaram no Festival Galo Duro. A coluna Deu no D.O. ainda traz as festanças das prefeituras de Lago do Junco, Anapurus, São José dos Basílios, Poção de Pedras, Bom Lugar e Viana. Onde tem fumaça, tem fogo…  

    Bê-a-bá – Sem que se saiba quais e quantas, de acordo com o Diário Oficial a I.O. Sempreendimentos foi contratada por R$ 3.202.917,77 para revitalizar, ampliar e adequar unidades escolares na zona rural no município de Lago do Junco. 

    Olê, olá I – O São João em São José dos Basílios deve ter sido animado. Pelo menos para Zé Cantor, contratado por R$ 150 mil, através da empresa ICZ Gravações, Participações e Entretenimentos LTDA. 

    Olê, olá II – Mas festa mesmo fez o cantor Nattan, que foi contratado através da Nattan Produções Artísticas Ltda. Para soltar a voz e recolher um trocado no São João de Anapurus por R$ 400.000,00. 

    Olê, olá III – Em Poção de Pedras, a estrutura e a organização dos festejos juninos ficaram por conta da F.B.F Ferreira Serviços LTDA, contratada por 323.318,00. 

    Olê, olá IV – Em Bom Lugar a organização do São João ficou por conta da Aprimorah Serviços e Empreendimentos LTDA, que faturou R$ 309.360,00. 

    A vida é uma festa I – Em Paulo Ramos miséria pouca e bobagem. A prefeitura não mediu esforços e gastou R$ 612 mil somente com cachês de artistas que participaram do Festival Galo Duro, que encerra domingo, dia 30, com cachê de R$ 121.400,00 pagos a Matheus Fernandes.  

    A Vida é uma festa II – A abertura do Galo Duro, dia 02, foi de R$ 130 mil pagos a banda Rafa e Pipo Marques; seguidos de R$ 150 mil, dia 9, faturados por Chicabana; R$ 80 mil, dia 16, na conta de Japãozin e Banda; e R$ 130 mil, dia 23, nas notas da banda Jonas Esticado. 

    Pilha alcalina – Enquanto alguns municípios acenderam a fogueira de São João, em Viana não vai ter beco escuro. A prefeitura contratou a empresa A de S Batista Empreendimentos e Serviços Ltda. Para fazer a manutenção da iluminação pública durante 12 meses por R$ 3,7 milhões. 

    Deu no D.O.

    Aproveitando a queimação do Judas, a coluna Deu no D.O. destaca os R$ 10,5 milhões em combustíveis adquiridos pela prefeitura de Coroatá, a serem consumidos de março de 2023 a março de 2024. No pacote ainda constam as prefeituras de Cajapió, Anapurus, Bacuri, São Luís e a Câmara Municipal de Ribamar Fiquene.

    Tanque cheio I – Com uma população estimada em 65,7 mil pessoas, a prefeitura de Coroatá deve ter calculado a média de 158 litros por habitante para contratar 10,5 milhões de reais em combustíveis e lubrificantes a serem consumidos de 06 de março de 2023 a 6 de março de 2024.

    Tanque Cheio II – Foram 7 contratos divididos entre as empresas NB Combustíveis e Transportes LTDA. e Auto Posto Central Coroatá.

    Tanque cheio III – A NB encheu a conta com R$ 7,6 milhões; divididos em R$ 367,305,00 para Assistência Social; R$ 4. 261.331,25 para Educação; R$ 724.460,00 para Saúde e R$ 2.291.712,50 para gestão direta da prefeitura.

    Tanque cheio IV – O Auto Posto arrematou R$ 2,8 milhões e vai abastecer a Assistência Social com R$ 552.475,00, Saúde com R$ 1.073.380,00 e R$ 1.183.875,00 para gestão direta.

    Queima I – Os 11 mil cajapioenses também não têm muito o que reclamar se o negócio é beber gasolina ou diesel. Em média, cada um terá direito a 143 litros com o contrato de R$ 1,6 milhão assinado pela prefeitura com a Auto Posto Noele LTDA.

    Queima II – O combustível abastece durante 4 meses (23/01 a 23/05), as secretarias de Educação (R$ 412.848,34), Saúde (2 contratos somados em R$ 583.980,8) e Assistência Social (R$ 30.121,61).

    Frota I – Enquanto uns enchem o tanque, Anapurus aluga veículos. Com vigência de seis meses, a prefeitura meteu o garrancho em contrato de R$ 1.509.463,80 com a empresa A7 empreendimentos & Serviços LTDA, para locação de veículos.

    Frota II – O extrato publicado no Diário Oficial, não especifica quantidade de veículos e quais secretarias municipais serão atendidas.

    Esponja I – Já Bacuri o que não vai faltar é gente com a cara limpa, depois que a prefeitura contratou R$ 804.668,06 em material de limpeza. Foram 21 contratos distribuídos a quatro empresas.

    Esponja II – A Focus LTDA arrematou seis, somados em R$ 197.198,61. Dois com a Educação, Esporte e Cultura (R$ 57. 985,56 e R$ 26.745,20); outro dois conta Saúde (R$ 36.648,61 e R$ 20.510,11); Um com Administração (R$ 37.131,48) e outro com Assistência Social (R$ 18.177,65).

    Esponja III – A empresa A de A Ribeiro passou o rodo em cinco, somados em R$ 191.971,06. Dois foi com a Saúde (R$ 39.978,81 e R$ 14.403,96) e os outros com a Administração (R$ 40.878,18); Educação Esporte e Cultura (R$ 70.848,40) e Assistência Social ( R$ 25.861,71).

    Esponja IV – Mais modesta, a L.A. Mendonça LTDA conseguiu quatro contratos, no total de R$ 47.880,00, e distribuídos entre as secretarias de Administração (R$ 7.000,00); Educação, Esporte e Cultura (R$ 21.024,00); Saúde (R$ 14.016,00) e Assistência Social (R$ 5.840,00).

    Esponja V – Mas quem lavou a burra mesmo foi a Moreira Comércio – Eireli. Faturou R$ 367.618,39, fracionados em seis contratos. Dois com a Educação, Esporte e Cultura (R$ 96.795,10 e R$ 51.038,15); outros dois com a Saúde (R$ 60.454,25 e R$ 48.952,97); um com Assistência Social(R$ 45.329,18) e outro com a Administração (R$ 65.048,74).

    Esponja VI – A Educação, Esporte e Cultura lidera o estoque de material de limpeza com R$ 324.436,41, seguida da Saúde com R$ 234.964,71, Administração R$ 150.058,40 e Assistência Social R$ 95.208,54.

    Papel higiênico I – Com nove vereadores, a Câmara de Ribamar Fiquene assinou dois contratos para aquisição de R$ 98.070,00 em material de expediente e R$ 98.704,00 em material de limpeza.

    Papel higiênico II – Somados em R$ 196.774,00, os contratos foram assinados com a mesma empresa, a Paris Empreendimentos LTDA.

    Na veia – O laboratório Cedro LTDA foi contratado para fazer o serviço de microbiologia no Hospital Djalma Marques, o Socorrão I, por R$ 449.229,10.

    Anapurus: Mutidão presente em festa junina no interior do MA manda recado para o país com um sonoro “Fora Bolsonaro”. Assista vídeo.

    O São João de Muypurás reúne mulltidão

    Os anapurenses que foram ao show de Felipe Amorim aproveitaram para mandar um recado para o Maranhão.

    Em uma só voz, e isto antes do artista subir ao palco, abriram a voz em um sonoro “Fora Bolsonaro”.

    Município com 16 mil habitantes, a manifestação é um exemplo do nível de participação política no interior do estado. O que também serve para as disputas regionais.

    Independente do nível de escolaridade, emprego e renda é bom não apostar no atraso do cidadão interiorano. O cabresto é cada vez objeto de museu, embora não se possa negar a força política dos prefeitos, fazendeiros e os poucos donos do dinheiro.

    O São João de Muypurás fez jus aos índios fundadores daquela terra.

    Deu no D.O.

    Com a compra de R$ 540 mil em Caixões e a contratação de R$ 16 mil em carimbos somente para Semcas, São Luís é um dos destaques da coluna Deu no D.O.. Rosário, Cajapió, Tutóia, São Vicente Férrer, Anapurus, Fernando Falcão, Olinda Nova do MA, Santa Inês e Fortaleza dos Nogueiras são as outras estrelas cadentes dessa edição. Ao vê-las, não significa que seus desejos serão atendidos. Reze para que nenhuma caia sobre a sua cabeça!

    Raio XYZ – Em mais de um ano de pandemia, o município de Rosário registrou, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, 481 casos de Covid até 4 de junho último. Os rosarienses contaminados entre 02 de março e 3 de maio fizeram tomografia computadorizada do tórax na Nova Clínica Serviços Médicos e Laboratório LTDA-EPP. A empresa foi contratada com dispensa de licitação para realizar esse tipo de exame durante dois meses por R$ 219.750,00.  

    Perigoso – Se a tomografia custa os olhos da cara em Rosário; em Cajapió o perigo é ser atropelado pela frota de veículos alugados da Agnus Serviços LTDA para atender as necessidades das secretarias municipais de Administração, Saúde e Educação por R$ 992.850,00.

    Truncados – Já em Tutóia, o traçado é outro. A prefeitura pegou carona na Ata de Registro de Preço de Pedro do Rosário e contratou 2 milhões de reais em veículos pesados, com direito a motorista, da A.W.Transportes & Locação.

    No guincho – Nesse trânsito conturbado, em São Vicente Férrer nenhum carro oficial vai ficar no prego. A prefeitura mandou passar graxa nos motores e celebrou 900 mil reais com a T.G.V. Diniz & Cia. Por esse tutu a empresa faz a manutenção preventiva e corretiva, com fornecimento de peças, de toda a frota até 15 de março de 22. Assim reza o manual. 

    Petrolão I – Do jeito que a coisa anda, os tanques em Anapurus não vão ficar na reserva. A prefeitura adquiriu R$1,1 milhão em combustíveis da Willys Castro Silva Júnior para abastecer os possantes das secretarias de Administração (R$ 266.467,95); Saúde (R$ 392.423,25; Educação (R$ 433.377,85) e Assistência Social (R4 42.000,00).

    Petrolão II – Mas, pelo visto, em Olinda Nova do Maranhão os ponteiros não vão ficar sequer abaixo de meio tanque. A prefeitura aviou logo foi R$ 2,3 milhões em combustível. Foram 15 contratos. 6 com a C.B. Gomes, somados em R$ 1,2 milhão e 9 com a Furtado & Cia., quilometrados em 1,1 milhas. Quem menos anda, corre.

    Na reta – Enquanto isso, para garantir que em Fernando Falcão, o ronco se limite aos motores e o óleo à pista, a prefeitura fez a aquisição de R$ 595.275,00 em gêneros alimentícios que formam a base da merenda escolar e mais R$ 718.986,12 em material de limpeza, conservação e higiene. Todo o pacote saiu por R$ 1,3 milhão e foi parar nas contas da Carvalho Gomes Distribuidora LTDA.

    Via de regra – Sem perda de tempo, a prefeitura de Santa Inês se adiantou e contratou, por dispensa de licitação, a Costa Sociedade Individual de Advocacia para fazer a consultoria jurídica especializada. Os 12 meses de defesa saiu por R$ 540 mil.

    Vai com Deus I – Como sempre tem quem vai dessa para melhor, a prefeitura de Fortaleza dos Nogueiras resolveu foi deixar no ponto R$ 277 mil em caixões, com direito a serviços póstumos, encomendados da Cavalcante e Matos LTDA.

    Vai com Deus II – Com a Covid correndo solta, a prefeitura de São Luís não teve dúvida. Ligou a sirene de emergência e reservou R$ 536.876,00 em serviços funerários, incluindo translado, caixões e taxas de sepultamento, da W.B. Lima Comércio e Serviços Eireli.

    Mistério – E para encerrar, a pulga ficou atrás da orelha. Qual o sentido da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social da prefeitura de São Luís em contratar por R$ 16 mil a Cutrim e Correa-ME, empresa especializada em fornecimento e impressão de carimbo?

    Deu no D.O.

    Depois de uma longa ausência, a coluna Deu no D.O. retira do isolamento os contratos dos nossos bem-amados. De novo, só o velho normal. Caixões de compensado e tampa de durapox, por conta das prefeituras amigas das horas difíceis, Riachão, Anapurus e Ribamar, servem de conforto a quem deixa esse mundo de lágrimas pela rapidez com que se é consumido pelos vermes. Pinheiro, Imperatriz, Icatú e Caxias ainda ilustram o pandemônio. Cuidado com as visagens…

    Coringa – A Câmara Municipal de Santa Inês premiou no dia 12 de março com dispensa de licitação a Comercial Santo Expedito-ME e Marinalva da Silva Muniz.

    Ágnus-dei – Com nome de santo, a empresa alcançou a graça de R$ 9.800,00 pela confecção de medalhas de honra ao mérito “14 de março”,  que ornaram os pescoços de apenas três santa-inesenses, o médico Bringel e os empresários João Rolim e Fernando Antônio.

    De Bandeja – Data da emancipação política do município, as “comendas” foram entregues no dia 13, sexta-feira, durante sessão solene em homenagem aos 53 anos de autonomia do antigo povoado de Pindaré. Os quitutes devem ter ficado por conta dos números sorteados do CPF de Marinalva, premiada com R$ 17.300,00, pelo serviço de coffee break durante as sessões e eventos da gloriosa Câmara.

    Força magnética – A natureza ferrosa de Santa Inês também foi motivo de um pregão presencial para a aquisição de R$ 1.149.603,60 em ferros, colunas, treliças, etc. A empresa O J Construtora LTDA EPP levou toda essa prata.

    Reflexo – O brilho do metal, no entanto, reluziu mesmo foi em Pinheiro, cidade iluminada pelos 4,5 milhões de Quilowatts (KW) da E. Alves Barbosa Empreendimentos e Serviços.

    Fio terra – A carga dos cifrões garante a manutenção preventiva e corretiva do sistema de iluminação pública da Princesa da Baixada e correspondem a nove meses de trocas lâmpadas, luminárias, etc. 

    Fio pelado – A gestão do sistema, o pagamento da fatura de energia consumida nos postes da cidade e a expansão da rede não são cobertos pelo vil metal. O objeto do contrato publicado no Diário Oficial é claro, por um lado: “execução integral dos serviços contínuos de manutenção preventiva e corretiva”.

    Gato – E obscuro por outro: não se sabe se o serviço contratado é ou não restrito à sede do município.

    Fluorescente – Já a corrente elétrica na região tocantina acendeu 7 milhões de luzes verdinhas abrindo passagem ao Consórcio Sinalizando Imperatriz. A Alcabox Ltda e Sema Via Ind. E Com. E Serviços Ltda, vão engarrafar 7 milhas por conta da implantação das sinalizações horizontal, vertical e semafórica.

    Roupa de baixo – Enquanto isso, em Icatu não vai ficar um gato pelado no meio da rua atrapalhando o trânsito. A etiqueta da prefeitura para todas as estações encomendou R$ 690 mil em confecções de malharia.

    Camelo – A linha passou quatro vezes pelo mesmo buraco da agulha da empresa Maximo & Oliveira Ltda. O traçado atendeu a demanda de quatro secretarias, cada uma com sua indumentária: Assistência Social (R$ 102 mil); Educação (R$ 320 mil); Saúde (R$ 192 mil) e Administração (R$ 74 mil).

    Manequim – O alinhavado total daria para cobrir as 27 mil almas icatuenses.  Com tanto pano pra manga ninguém vai ser pego de calças curtas.

                                                                                       RESERVA DE POBRE É CAIXÃO

    Sopa de pedra – Mas, de onde ninguém escapa é na chapa das mesas, por mais que a lagoa seja azul. Antes mesmo que a Covid-19 aportasse por suas beiradas, Riachão já enfrentava uma pandemia mortal. É o que traduz o modelo que estima os riachãoenses que estão com o pé na cova aplicado pelo prefeito municipal.  

    Na medida – Imune à subnotificação, o Ritmo de Transmissão (RT) na região é calculado pelo número de caixões. No dia 20 de abril R$ 601 mil foram enterrados na Cavalcante & Matos Ltda pelo “Vá com Deus” até o último segundo de 2020. O objetivo do fornecimento de urnas funerárias e serviços póstumos com os preços pela hora da morte publicado no Diário Oficial é de uma exatidão matemática : “…para contratações eventuais e futuras, visando atender demanda, de interesse da Secretaria Municipal de Assistência Social”.

    Conforto – De compensado e tampa de Duratex, os que deixam esse mundo de lágrimas tem a garantia de serem rapidinho consumidos pelos vermes.  

    O Céu – Na mesma pegada mortal,  com tudo protegido pelo santo, a prefeitura de São José de Ribamar também se preocupou com o caixão de quem parte. No mesmo padrão de conforto adequado aos vermes, o pregão da alça em 410 urnas (60 infantis) e translado fúnebre saiu por R$ 268.765,50. Cada paletó de madeira adulto e o ingresso aos sete palmos de terra custou R$ 610,00; sem direito a meia passagem.

    Hora extrema – Quem toma de conta da bilheteria é a W B Lima Comércio e Serviços – ME.

    Campos elíseos – Já em Anapurus quem tiver o último suspiro é melhor que esteja contaminado pela Covid. O bom translado para o brejo é um privilégio às vítimas da pandemia. O forro de TNT é de fazer inveja.

    Votos de condolências – Com dispensa de licitação, a Nacional Pax – Amiga das horas difíceis, cobrou pelo caixão-conforto adulto R$ 750,00. Para 180 dias e 400 (100 infantis) encaminhamentos fúnebres foram previstas 280 mil caras e coroas. Três meses depois, seis óbitos, muita urna, coroa de flores e compensado pra queimar.

    Selfs – Para encerrar, tantas são as urnas futuras, os exemplos de gentilezas com os desvalidos, os smartphones dos cocais. A título de dar mais agilidade ao cadastramento de pessoas no programa de auxílio do gov. Federal, a prefeitura de Caxias comprou dez celulares na vizinha capital do Piauí. Todos no modelo QHD Super Amoled, tela de 4,7, quad-core a 1,3 GHz, 1GB de RAM, 8GB de armazenamento, dentre outras capacidades da Samsung. Já pensou, os servidores da secretaria de assistência social cadastrando as pessoas com um celular em mãos?

    É a glória – O sentir-se respeitado com um atendimento preferencial? O seu nome na agenda de um  celular de uma autoridade? Como dizia o comercial, “o primeiro sutiã a gente nunca esquece”.

    Canal – Comprar 10 celulares para cadastrar pessoas? Só se a ligação for a cabo…

    Projeto de Weverton inclui 44 municípios maranhenses no semiárido

    Pouca chuva e secas mais frequentes. Esta é a realidade de vários municípios da região Nordeste. O mapa do semiárido, a região de clima mais seco do Brasil, engloba 1.262 cidades. No Maranhão, atualmente são 6. Um Projeto de Lei (PL) do senador Weverton (PDT-MA) prevê o aumento desse número. O PL 2492/2019 inclui na área considerada como semiárido 44 municípios maranhenses.

    “A inserção de outros municípios do Maranhão na região do semiárido, sem dúvida, contribuirá para corrigir um equívoco histórico que excluiu durante anos as cidades de políticas públicas voltadas para a região como, por exemplo, as de combate à desertificação, recuperação de áreas degradadas, convivência com a seca e geração de emprego e renda, entre outras políticas de inclusão social e econômica. O que deixou desassistido dessas políticas um contingente populacional de 1,3 milhão de pessoas”, explicou o senador.

    A Constituição assegura ao semiárido nordestino a metade dos recursos aplicados em programas de financiamento ao setor produtivo destinados à região. Esse diferencial tem motivado os municípios a pleitearem a sua inclusão.

    Para o senador, a inclusão na região semiárida desses 44 municípios é fundamental para que as cidades tenham acesso a recursos e programas específicos de convivência com a seca.

    “Tenho certeza de que com tal ação melhoraremos os indicadores sociais e econômicos dos maranhenses moradores dessa área. Este projeto vai corrigir injustiças com a população da região que, além de ser castigada por grave escassez hídrica, não tem acesso aos recursos transferidos pela União”, ressaltou.

    O texto está na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado aguardando a designação de relator.

    Conheça os municípios incluídos no semiárido pelo projeto

    Afonso Cunha, Agua Doce Maranhão, Adeias Altas, Anapurus, Barão do Guajarú, Barreirinhas, Belágua, Benedito Leite, Brejo, Buriti, Buriti Bravo, Caxias, Chapadinha, Codó, Coelho Neto, Colinas, Duque Bacelar, Humberto de Campos, Lagoa do Mato, Loreto, Magalhães Almeida, Mata Roma, Matões, Milagre do MA, Morros, Nina Rodrigues, Paraibano, Parnarama, Passagem França, Paulino Neves, Primeira Cruz, Santa Quitéria do MA, Santana do MA, Santa Amaro do MA, São Benedito Rio Preto, São Bernardo, São Francisco do MA, São João do Sóter, São João dos Patos, Sucupira do Riachão, Timbiras, Tutóia, Urbano Santos, Vargem Grande.

    Deu no D.O.

    Fome zero – A prefeitura de Pinheiro contratou a J.J.A. Mello-ME para fornecer gêneros alimentícios até o final do ano para os serviços de assistência social ao custo de R$ 697.622,00.

    Celulose – Já em Vitorino Freire o que não vai faltar é papel. A prefeitura assinou quatro contratos somados em R$ 979.500,00 para aquisição de material gráfico com a R.A. Pires Leal-ME.

    Na hora – Em Aldeias Altas, a prefeitura assinou dois contratos de locação de máquinas pesadas em regime de horas com a Planejar Construções e Serviços Ltda., calculados em R$ 1.468.290,00. O primeiro de R$ 180.000,00 foi para atender os interesses da secretaria municipal de agricultura, e o segundo de R$ 1.288.290,00 para as necessidades da secretaria de obras e infraestrutura.

    Comendo lenha… – Na divisa do Rio Parnaíba com o estado do Piauí, e com a desativação do velho trem de passageiro imortalizado por João do Vale, o município de Parnarama terá combustível suficiente para não ficar no meio do caminho entre Teresina e São Luís no Maranhão.

    …e soltando brasa – A prefeitura assinou 4 contratos para a aquisição de R$ 2.385.260,00 em combustível da Comercial Parnarama Ltda-ME. Dois com valores idênticos de R$ 890.300,00, para o consumo das secretarias municipais de Administração e de Educação; outro de R$ 432.250,00 para abastecer a Saúde; e o quarto de R$ 172.410,00 para a Assistência Social.

    Alegria, alegria – Em João Lisboa falou em obra, falou em Campo Alegre Empreendimentos Ltda, que arrematou R$ 2.106.610,20 em três contratos assinados com a prefeitura; divididos em R$ 817.989,51 para melhorar estradas vicinais; R$ 734.265,43 pela limpeza e recuperação de pavimentação asfáltica; e R$ 554.355,26 para a desobstrução de macro e micro drenagem de águas pluviais. Tudo no prazo de nove meses.

    Graxa – Para fazer os serviços de mecânica e reposição de peças das frotas das secretarias municipais de Saúde, Educação, e Administração, a prefeitura de São João do Sóter assinou seis contratos com a Luis M de C Filho – EPP, totalizados em R$ 1.982.397,82.

    Será? – Se depender do valor do contrato não vai sobrar lixo em Anapurus. A prefeitura contratou a I. Valeria N. Oliveira-ME para fazer a coleta, transporte e disposição final de resíduos sólidos urbanos no município por R$ 1.099.821,80.

    Terreiros – A prefeitura de Codó assinou dois contratos com a Maciel Incorporadora e Construção Ltda, que somados chegam a fabulosos R$ 4.103.875,52, para a construção de um parque de eventos (R$ 812.735,02) e de um magnífico centro de integração ao esporte (R$ 3.291.140,50).

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    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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