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    Tucano de bico vermelho! Roberto Rocha se alia ao comunismo em Paço do Lumiar

    O senador Roberto Rocha (PSDB) escreve a sua trajetória política no Maranhão como um dos políticos mais controversos e incoerentes da história do estado. Ele troca de lado e de ideologia, como quem troca de roupa, dependendo da ocasião, a que lhe convém melhor no momento.

    Crítico ferrenho dos que lhe colocaram no Senado, ele se transformou, do dia para a noite, no principal opositor. Para o senador, “o comunismo é a estupidez que se materializa na realidade em forma de aberração, e que vai tentando destruir e asfixiar tudo e todos no processo de se justificar e se preservar no poder”.

    Só não é quando lhe convém. Como no caso das eleições deste ano na cidade de Paço do Lumiar. Roberto Rocha está apoiando Paula da Pindoba, do PCdoB, o mesmo partido achincalhado dia e noite pelos devaneios noturnos do senador.

    Vislumbrando um projeto de poder, vale tudo no modus operandi de fazer política do senador que só obteve 2% dos votos para o governo do Estado em 2018. Obcecado para seguir os passos do pai, ele se adapta a qualquer tipo de ideologia para chegar ao Palácio dos Leões, e recuperar o dente que jogara no teto do prédio quando lá curtiu sua infância.

    Se, para ele, “os comunistas são conhecidos no mundo inteiro pela obsessão de tentar eliminar rivais para se manterem no poder”, pouco importa. A única coisa relevante é sugar, de quem quer que seja, qualquer benefício que alguém possa lhe conceder.

    Independente se seja comunista ou não.

    Aliança PT/PCdoB em São Luis, Porto Alegre e Rio de Janeiro abre caminho para união das esquerdas em 22

    PT fecha aliança com Rubens Jr

    A novela que foi a aprovação pelo PT da aliança com o PCdoB em São Luís gerou muito debate sobre a viabilidade ou não da candidatura do deputado Rubens Jr. O Partido dos Trabalhadores ainda tem o maior tempo de TV e fundo eleitoral. Mas o que turbina a candidatura do ex-secretário de Cidades é a liderança do ex-presidente Lula.

    A última vez que os dois partidos estiveram juntos em São Luís foi na campanha do próprio Flávio Dino a prefeito, quando ele perdeu o segundo turno para João Castelo em 2008 – lá se vão 12 anos. Mas o fato que passou desapercebido para 10 entre 10 analistas da cena política é que o acordo tem um alcance para além do Estreito dos Mosquitos.

    Xadrez nacional em 2020

    A aliança em São Luís representa um reencontro dos dois partidos. Mas não só em São Luís, como nacionalmente. Em âmbito federal, também houve um distanciamento recente entre PT e PCdoB. Inclusive com declarações do líder dos comunistas na Câmara que pegaram mal. “O PT é passado”, disse o deputado Orlando Silva (SP) recentemente à Folha. Ele se negou a retirar a pré-candidatura a prefeito para apoiar os petistas com Jilmar Tatto em São Paulo.

    O PT encerra a etapa de convenções indicando o vice de duas candidaturas comunistas com chance de vitória: Rubens em São Luís e Manoela em Porto Alegre. E o PCdoB deve apoiar Benedita da Silva no Rio.

    Reencontro pós-Sarney

    A aliança nacional de Lula com Sarney obrigou um afastamento do PCdoB maranhense de seu aliado histórico nacional, o PT. Esses só embarcaram oficialmente na aliança de Dino em sua reeleição.

    A proximidade de Lula e Sarney afastou também muito tempo Dino do círculo petista. Sua nomeação à presidência da Embratur no governo Dilma ocorreu só 6 meses depois de iniciado o governo, em uma pequena crise do então ministro da Casa Civil Antonio Palocci com a base do PMDB no Congresso.

    O marco para o fim desse afastamento que durou mais de década foi o encerramento da Caravana Lula no Centro Histórico em 2018. Dia em que pela primeira vez Lula visitou o Palácio dos Leões sem ser ocupado por um Sarney.

    Nesta conjuntura, a família Sarney já escolheu outro candidato a apoiar no pleito de São Luís.

    Projetos 2022

    Mas a principal novidade da aliança PT/PCdoB em São Luís é o que ela aponta para o futuro. A movimentação de Dino para se viabilizar nacionalmente como um nome para 2022 despertou certo ciúme petista. Valter Pomar foi um dos dirigentes que chegou a expor isso em texto, tentando ver um certo movimento do PCdoB de se afastar do PT em uma terceira via com Ciro Gomes.

    As recentes declarações de Dino de que Lula ainda é o principal nome para enfrentar Bolsonaro em 22 são uma novidade importante nesse jogo. Ele se coloca não como uma terceira via, mas como um integrante do projeto Lula para o Brasil. E a aliança dos dois em São Luís sela esse reencontro.

    Resolução nacional priorizando o PSB e o PCdoB frusta os “petistas” que sonham com o colo de Roseana

         José Antonio Heluy, ex-secretário de estado do Trabalho e da Economia Solitária do     governo oligárquico, é uma das “lideranças” petistas, segundo a mídia sarneysista,  que                     assume publicamente sua simpatia pela aliança com Roseana

    Os petistas que defendem uma aliança com Roseana Sarney (PMD) devem ser enquadrados pela direção do partido, que vai lançar neste final de semana, segundo a coluna Painel do jornal Folha de São Paulo, uma resolução informando que o quadro nacional prevalecerá sobre os acordos estaduais e que a prioridade da sigla é atrair o PSB e o PCdoB para o palanque presidencial.

    Além da decisão formal de coligar com os socialistas e comunistas em todo o País – no Maranhão os dois partidos são aliados desde 2014 – as ditas lideranças do PT no estado que sonham com o retorno ao Palácio dos Leões através das hostes sarneysistas, deveriam rever suas simpatias, caso possuam o mínimo de dignidade partidária.

    Independente do significado do apoio à oligarquia – isto aliás pouco importa a quem já perdeu a vergonha desde 2010 – a aliança com Roseana representa uma adesão ao golpe contra o mandato da presidente legitimamente eleita Dilma Rousseff.

    Roseana veste a camisa do PT em 2010 e  joga no lixo em 2016 para coordenar o golpe contra a presidente Dilma Rousseff

    Caso a ambição lhes obstrua a memória, é bom lembrar o que disse Roseana (leia Aqui) em uma festa no dia 18 de abril de 2016 na casa do deputado federal Heráclito Fortes em comemoração ao impeachment: “apostei no cavalo certo”, ao se referir que desde muito cedo, decidira apoiar o afastamento da presidente petista.

    – Meu pai disse que apostei no cavalo certo. Como pode tudo isso?! Fui duas vezes coordenadora do impeachment – vangloriou-se a filha de Sarney.

    Pior do que coordenar o golpe foi comparar o impeachment à uma corrida de cavalos!

    Mas se isso pouco importa, as consideradas lideranças Antonio Heluy e Joab Jeremias, que segundo a mídia oligárquica assumem publicamente o apoio à Roseana, vão descobrir à própria irrelevância.

    No hipódromo sarneysista, o puro-sangue é determinado pelo tempo de TV do partido, sem o qual os petistas que aderirem à campanha da ex-governadora, independente do PT estar coligado com Flávio Dino (PCdoB), serão tratados como autênticos pangarés na corrida eleitoral.

    Coisa de jumento!

    Tucanos defendem que Alckmin ofereça cargo a Temer

    FOLHA – A negociação entre Geraldo Alckmin e Michel Temer para a campanha de 2018 deveria passar pela garantia de um cargo para o atual presidente num eventual futuro governo. A ideia é defendida por alguns dos principais estrategistas do tucano.

    A nomeação para uma embaixada, por exemplo, garantiria foro especial para Temer depois que ele deixar o cargo. Isso preservaria o futuro ex-presidente de medidas cautelares determinadas por juízes de primeira instância.

    Caso Alckmin não ganhe a eleição, mas um de seus dois aliados —João Doria ou Márcio França— seja eleito para o governo de SP, Temer poderia ser acomodado em um cargo da estrutura estadual. A ideia já foi estudada, a sério, por pelo menos um deles —os dois querem o apoio do MDB no estado.

    Advogados amigos de Temer também temem que o presidente sofra busca e apreensão e até que seja preso —o que um cargo com foro, dizem, poderia evitar. Temer já declarou que não acredita que pode ser detido e que isso seria uma “indignidade”.

     

     

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    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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