SOS: Narcisista, Roberto Rocha dá um abraço de afogado no Rio Itapecuru
A maior ameaça ao projeto SOS Itapecuru do senador Roberto Rocha (PSB) é o próprio Roberto Rocha!
Frívolo, ele copia, e ao mesmo tempo ignora, iniciativas passadas, como o Programa Águas Perenes instituído pela Assembleia Legislativa em 2005 (Leia aqui), para personificar o seu projeto e admirar a própria imagem, assim como fizera Narciso, neste caso à beira de um rio.
Um transtorno de personalidade marcados por não ter olhos e nem ouvidos para mais nada, pelo cultivo de sua grandiosidade a qualquer custo, pela crença de que o mundo gira a sua volta, que o impossibilita de criar laços, e pela “manha” de se tornar intocável a ponto de não ser responsabilizado, por exemplo, por suas traições.
A psicóloga Silvia Malamud explica que os narcisistas irão de algum modo culpar suas vítimas, por toda e qualquer atitude imoral que possam ter. Sempre praticarão suas crueldades e, por mais severas que possam ser, dirão que é por suposto mal comportamento dos seus parceiros.
Aliás, o nome SOS Itapecuru é também xerox de evento promovido pelo Instituto do Homem em 1992, segundo registra o presidente da Academia Maranhense de Letras, Benedito Buzar, em artigo publicado dia 25 no jornal O Estado do Maranhão. (Leia Aqui)
Ao destinar R$ 7,5 milhões em emenda para revitalizar o Rio Itapecuru – iniciativa louvável, diga-se de passagem – sem recuperar as discussões e soluções propostas anteriormente, Rocha aposta somente no efeito midiático da defesa do meio-ambiente e o seu alcance político/eleitoral.
Enquanto o Águas Perenes, que teve o apoio de dezenas de órgãos governamentais e empresas privadas, como o Bradesco S/A, priorizava além da preservação do Itapecuru, a melhoria da qualidade de vida das famílias de agricultores, pescadores, ribeirinhos, etc., e tinha como meta inicial o levantamento socioambiental do rio, o projeto de Roberto Rocha se preocupou em primeiro lugar em promover um seminário, constituir um consórcio intermunicipal e distribuir retroescavadeiras, com direito a fotos e faixas de agradecimentos.
Somente em 2007, a Assembleia Legislativa promoveu o “I Seminário Regional de Gestão Compartilhada das Bacias Hidrográficas do Estado do Maranhão”, e com uma grande diferença na cobertura jornalística, refletindo os objetivos de cada um.
Ao contrário da matéria produzida pela assessoria do seminário do senador, que priorizou os depoimentos do próprio e demais autoridades e políticos presentes, a da Águas Perenes destacou as declarações de estudantes e entidades comunitárias, que participaram do evento na esperança de que a preservação dos nossos rios não ficasse só no papel.
Mas com a morte do ex-presidente da Assembleia, João Evangelista, o programa de revitalização socioambiental da Bacia Hidrográfica do Maranhão foi correnteza abaixo.
A falta de continuidade e o discurso fácil sobre a importância da água como elemento estratégico para as próximas gerações servirá apenas para o registro no chamex.
Uma lembrança, como a dos rios que cortavam a Ilha de São Luís e que hoje não existem mais !
Roberto Rocha faz a mesmo coisa que faz o governo quando arroga para si iniciativas de governos anteriores. Tudo farinha do mesmo saco…