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  • Rocha, Edilázio, Andrea e Pedrosa: o criminoso uso político dos atentados em São Luís

    O que sobrou do ônibus após ataque da bandidagem

    O que sobrou do ônibus após ataque da bandidagem

    São tristes e despropositais as reações dos deputados Edilázio Júnior e Andrea Murad, do senador Roberto Rocha e do advogado Luís Antônio Pedrosa, membro da Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos, sobre a onda de violência que atingiu São Luís nas noites de quinta e sexta-feira com incêndios de ônibus promovidos pela bandidagem.

    Ao invés de deixar de lado as diferenças políticas e se aliar ao governo; ao governo, não a Flávio Dino, diante da gravidade dos ataques das organizações criminosas que ameaçam toda a sociedade, a turma partiu para desqualificar a ação rápida e eficiente do sistema de segurança, que em menos de 24 horas após os primeiros atentados, prendeu 33 pessoas suspeitas de orquestrar as investidas incendiárias contra o sistema de transporte público.

    Andrea Murad: superficialidade e obviedades

    Andrea Murad: superficialidade e obviedades

    Edilázio e a Murad aproveitaram a situação para criticar – ou melhor, estrebuchar contra Flávio Dino, como sempre fazem por entender que é assim que se faz oposição – a determinação com que o governo enfrenta o problema na segurança pública, sem acreditar em  soluções milagrosas e imediatas e sem limitar-se à força das ações repressivas, as quais recorre em casos exepcionais, como agora ocorre.

    O genro da desembargadora Nelma Sarney disse ao blog do Marco Aurélio Deça, editor de política do jornal O Estado do Maranhão, que “os bandidos nunca estiveram tão à vontade como agora”, ignorando a complexidade que envolve o avanço da criminalidade em todo o País e o inferno que foi a administração Roseana Sarney.

    Já a filha do ex-secretário Ricardo Murad, acusado pela Polícia Federal de chefiar uma organização criminosa que desviou milhões de reais dos recursos da saúde pública, manteve a superficialidade que marca o seu mandato de deputada estadual.

    Ela recriminou o governo por agir apenas depois do fato, e sugeriu – para não perder o costume – soluções óbvias. “O serviço de inteligência, monitoramento, e ações preventivas é que irão inibir e impedir que cenas como estas se repitam”, diz, pelo visto, sem pensar.

    O serviço de inteligência é determinado pelos limites da investigação e surpreendido pela constante renovação dos que a cada dia entram no mundo do crime; enquanto que as respostas das ações preventivas são a longo prazo e se caracterizam não por antecipar um ato criminoso, mas por permitir uma outra alternativa de futuro que não passe pela sordidez do submundo da pilantragem.

    Mas dos dois não se podia esperar nada mesmo.

    Pedrosa: previu ataques e ficou calado

    Pedrosa: previu ataques e ficou calado

    Pior foi a posição de Pedrosa e Rocha, de quem se espera discernimento para contribuir no debate sobre a segurança pública.

    Em entrevista ao blog do Diego Emir, o advogado disse que era previsível que os ataques iriam acontecer após a “brutal repressão que ocorreu em Pedrinhas essa semana”, e condenou o governo por não tomar as precauções para evitá-los.

    O que é interessante; pois se os ataques eram previsíveis, ele deveria como membro da Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos alertar a sociedade e o próprio governo; e não ficar calado em um silêncio criminoso e cúmplice dos atentados desencadeados pelas facções que dividem e entocam os facínoras.

    Para completar, o senador Roberto Rocha pegou uma foto antiga – como bem revelou o blog Marrapá – de um ônibus incendiado em São Paulo, colocou a sua marca de campanha, divulgou e rapidamente retirou das redes socias, devido a péssima repercussão, como se fora em São Luís.

    Roberto Rocha: baixaria e falta de compromisso em resolver os problemas da segurança pública

    Roberto Rocha: baixaria e falta de compromisso em resolver os problemas da segurança pública

    A idéia era atingir a política de segurança do governador Flávio Dino, que segundo a maioria das pessoas, menos Roberto Rocha, foi o grande responsável por sua eleição; mirando outubro de 2018 quando pretende disputar o palácio dos Leões contra o líder comunista.

    Se Rocha fosse um senador comprometido com a população poderia deixar dos seus golpes baixos e aproveitar a situação para levantar no Senado e no governo interino de Michel Temer, que ele ajudou a tomar o poder, a discussão sobre a transferência da responsabilidade da segurança pública dos Estados para a União; seja total ou parcial como faz na Saúde, através do SUS, e na Educação, através do Fundeb.

    11 comentários para “Rocha, Edilázio, Andrea e Pedrosa: o criminoso uso político dos atentados em São Luís

    1. Geoge Soares disse:

      Esse deve está ganhando uma boa grana, para desqualificar os adversários políticos de Flavio Dino.
      Se o Pedrosa avisasse qual garantia teria que iram lhe ouvir.Dada a arrogância desse teu patrocinador, essa policia que temos despreparada uma merda.

      • sergiocorrea disse:

        desculpe se estou errado mas se uma pessoa publica sabe com antecedência que vai ocorrer um crime e não avisa as autoridades so pq ele é oposiçao ao governo, e quanto pior ficar melhor é, ele devia ser preso

    2. De Souza disse:

      Muito boa a matéria, com análise perfeita sobre a conduta dos personagens envolvidos! Dá-lhe Garrone…

    3. ana leda disse:

      Boa matéria é lamentável a situação da nossa cidade e estado tanto na segurança, saúde educação. que não vem de agora mais que nos últimos três anos vem se agravando , ë simples atribuir a situação do pais e se não fosse do país seria do mundo e por ai vai a forma de não reconhecer que de fato falta e falta muito por parte dos governantes em agir com competência nas questões de modo geral. Antes é porque era governo da direita hoje é porque é da esquerda o que falta mais para cair as máscara da ação competente? Bom segundo rege a regra o povo tem o governo que merece! Então que o povo enquanto cidadão com seu compromisso do exercício de cidadania comece a se manifestar .

    4. Agenor Boaventura dos Santos disse:

      Fazer oposição construtiva é muito salutar para qualquer governo. Mas é preciso ter responsabilidade nas suas ações, evitando confundir projeto individual com o coletivo. O ´povo não pode sofrer as consequências em detrimento dos adversários políticos. Temos um estado apesar de rico pelos seus recursos naturais, mas que continua muito pobre resultante de má gestão. O atual governador vem demonstrando claramente responder aos anseios dum povo tão sofrido, que clama por justiça em todos os sentidos. O Brasil passa por momentos difíceis, o Maranhão não é exceção. Portanto, vamos pensar primeiro no projeto da coletividade. O momento é de união, para a redenção do nosso amado Maranhão.

    5. Telles disse:

      É garrote, simples assim, não sou politico e ninguém estar me pagando para comentar, só uma duvida, no ano de 2014 o seu pensamento era o mesmo? você dera a mesma opinião em relação a oposição, aguardo o retorno.

      • garrone disse:

        Sempre defendi a importância da oposição desde que seja feita com reswponsabilidade, denúncias etc. O que Edilázio e Andrea fazem É ATACAr por ouvir dizer. Adriano Sarney por exemplo não incorre nesse besteirol, embora às vezes perde o prumo tal é a sanha de atacar; mas no geral é bem diferente de Edilázio e Andrea.

        • Telles disse:

          Esqueci de citar o Rocha ele é oposição? sera que não há um contrasenso? porque ele ia se aproveitar de tal momento?

    6. leandrovidreira disse:

      esse pessoal vive de desgraça , modos operandi do sarney e esse quando pior melhor pra conseguir voto . não e atoa que o estado sempre foi o mais atrasado . tem um povo que votou por cinquenta anos nessa oligarquia acreditando nesse povo , essa turma do Sarney nao esta nem ai pro Maranhão fingem preocupação pra arrematar voto de trouxa , ninguém cai mais na ladainha dessa oposição fajuta

    7. Carlos Roberto disse:

      Engraçado que o Flávio Dino fez até pior antes de ser eleito. Não ficou do lado do governo nem contribui para solucionar nada, apenas fazia críticas e mais críticas agora não podem critica-lo por não conseguir trazer a solução ao problema que prometia resolver.

      • garrone disse:

        A questão não é essa. Mas é exatamente a falta de críticas. Não se pode confundir tudo que se diz – só porque é contra com críticas – ou será que pegar uma foto antiga e de São Paulo com um ônibus pegando fogo com crítica? Dizer quer a bandidagem está à vontade é criticar ? E sugerir o óbvio ?

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