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  • PF: indícios de que dragagem contratada no governo Roseana foi para encobrir obra fraudulenta de 2009

            Porto do Itaqui: suspeita de ancorar maracutaias durante o governo Roseana

    A Operação Draga deflagrada pela Polícia Federal para investigar fraude na licitação, execução e fiscalização da obra de dragagem de aprofundamento do P-100 ao P-104 do Porto do Itaqui apontou evidências de sobrepreço e outras maracutaias no contrato assinado durante o governo Roseana Sarney com a empresa belga Jan de Nul do Brasil Dragagem Ltda, citada em colaborações premiadas no contexto da Operação Lava Jato, em esquemas similares pelo Brasil.

    Trecho da representação da PF enviada para a Justiça sobre a Operação Draga

    A PF deve apurar indícios de que a contratação da obra de dragagem executada pela Jan de Nul foi para encobrir fraudes perpetradas em outra obra de dragagem anterior, de responsabilidade do Consórcio Camargo Correia e Serveng, ocorrida em 2009.

    Há suspeita também de fraude no contrato firmado pelo ex-presidente da EMAP, Luis Carlos Fossati e a empresa belga, devido ao custo de mobilização/desmobilização da obra ser superior ao da própria dragagem, realizada entre 18 de dezembro de 2014 e 13 de março de 2015.

    De acordo com o contrato 066/2014, o custo de mobilização/desmobilização da obra foi de R$ 34.009.745,80, enquanto que o custo da obra em si foi de R$ 29.254.750,98. No total a Jan de Nul faturou R$ 63.264.496,78.

    Para aumentar os vestígios de tramoia, a Federal comparou os preços do material dragado no Itaqui com os cobrados pela própria companhia belga em portos no Pará e na Bahia.

    Ao passo que o valor do m3 dragado no cais paraense foi de R$ 33.51 e no baiano foi de R$ 21,51, no Maranhão alcançou R$ 107,23.

    Talvez seja pela quantidade de areia e lama que entupiram os nossos canais e nos manteve por 40 anos na rota da miséria!

    1 comentários para “PF: indícios de que dragagem contratada no governo Roseana foi para encobrir obra fraudulenta de 2009

    1. Fernando disse:

      A PF devia investigar a obra de R$ 180.000.000,00 (cento e oitenta) milhões, entre 2008/2009 também no porto onde o Diretor-Presidente, na época, João Castelo Ribeiro Gonçalves, já falecido, gastou esse rio de dinheiro para fazer um estacionamento de caminhão de 10.000 metros quadrados igual a cara dele.

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  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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