O Globo revela que embora deficitário, o MA foi quem mais ampliou o efetivo da PM no País
Levantamento feito pelo jornal O Globo nos 10 estados com maior população revela o desafio do governo Flávio Dino em diminuir o déficit no efetivo da Polícia Militar, que situa o Maranhão como o estado – dentre os 10 –que apresenta a pior relação de policial por habitante, um para 763.
O Globo, no entanto, não contabilizou e tampouco fez referência que a partir de março deste ano com a nomeação de mais 1.100 policiais, a relação cai de um para 669, ultrapassando o Rio Grande do Sul, que possui um militar para 683 moradores dos pampas.
Muito menos observou que nos últimos três anos, o Maranhão foi quem mais ampliou o seu efetivo passando de 7.709 policiais em 2013 (um para 881 habitantes), de acordo com o único levantamento oficial feito pelo IBGE, para 9.138 neste mês de fevereiro e 10.238 a partir de março vindouro.
Os outros dois estados que aumentaram o seu efetivo, o Ceará e a Bahia nomearam 668 e 60 novos policiais, respectivamente. Ambos, no entanto, possuem uma melhor relação de policial por habitante, um para 542 na terra de José de Alencar e um para 492 na de Jorge Amado.
Em cinco outros estados, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e Pará (Minas e Paraná não divulgaram seus efetivos em 2017), houve uma redução de contingente; e segundo o Globo, juntos, eles “perderam algo em torno de 17 mil homens da Polícia Militar nos últimos 38 meses”, entre dezembro de 2013 e fevereiro deste ano.
Embora ainda haja uma grande defasagem na PM do Maranhão, o governo Flávio Dino tem enfrentado a crise fiscal, que compromete desde 2015 a prestação de serviços públicos, e em dois anos e três meses de administração, incluindo o próximo mês, nomeou 2.500 novos soldados.
Números que demonstram a determinação do governo em reestruturar as forças de segurança, ampliando ainda mais até 2018 o efetivo da PM e os investimentos direcionados à infraestrutura de trabalho, para a devida salvaguarda da população.
Vale ressaltar que esses “1.100 “que vc cita que serão nomeados em março,são subjudices ou seja ordem judicial e não vontade política.