Ex-juiz da Ficha Limpa troca a magistratura pela política e ignora folha corrida dos seus novos aliados
Ao dar entrada no TRE com uma ação contra o prefeito Edivaldo Holanda por utilizar a Secretaria de Comunicação Social para fazer promoção pessoal, o ex-juiz Marlon Reis revela que trocou a magistratura para servir a interesses eleitorais, independente da sujeira que combateu no exercício da magistratura, quando promoveu uma verdadeira cruzada pela moralização da política brasileira, agora dada por encerrada.
Advogado da Rede de Sustentabilidade, Reis fez vista grossa aos aliados de Eliziane Gama (PPS) na disputa pela Prefeitura de São Luís, como o ex-prefeito João Castelo condenado por desviar R$ 115,1 milhões, e até mesmo a suspeita de que a deputada teria utilizado sua verba de gabinete para imprimir 210 mil jornais fantasmas.
Notabilizado , enquanto usava toga, por ser o idealizador do projeto de autoria popular que resultou na Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de pessoas condenadas em segunda instância, Marlon Reis também poderia cobrar da Justiça o julgamento dos prefeitos acusados de irregularidades nas eleições de 2012, assim como dos que foram afastados, mas que se mantém no cargo por força de liminares.
Há ainda o caso emblemático de Castelo, que foi condenado a perda do mandato de deputado federal, cujo o recurso dormita do TJ desde 2015.
Mas não. Isso hoje pouco importa para quem um dia defendeu eleições limpas.
O seu único objetivo é atingir o prefeito Edivaldo Holanda, utilizando do seu prestígio (ele foi considerado em 2009 uma das pessoas mais influentes do País, e em 2012 foi o único selecionado, entre 460 brasileiros, para representar o Brasil em um encontro mundial nos EUA sobre cidadania, direitos humanos e mobilização social) para condená-lo junto à sociedade, independente da decisão do TRE.
O resultado foi uma ampla cobertura da mídia, que diuturnamente faz campanha contra o prefeito, destacando que as acusações foram feitas pelo ex-juiz da Ficha Limpa.
Na ação que pede a cassação e a inelegibilidade até 2024, Marlon Reis faz malabarismo e suposições para caracterizar a má-fé necessária para enquadrar Edivaldo por desvio de finalidade da publicidade institucional, ao afirmar que a Agência São Luís, mantida pela prefeitura, foi orientada a realizar a promoção pessoal da sua imagem.
Edivaldo cumpriu com o seu dever legal de dar publicidade aos atos administrativos, e não se vislumbra, em tese defendida por vários operadores do Direito, “qualquer tentativa de auto-promoção do administrador público quando este, no cumprimento de suas atribuições, levar ao conhecimento público através de informativos impressos, meios sonoros ou visuais e até mesmo virtuais, os resultados, sobretudo, os bem sucedidos de sua gestão administrativa”.
Bem feito, sabe que não pode fazer propaganda antes da hora
ÉS um abestado não sabes NEM o que é propaganda antecipada seu IDIOTA
Garrone,
Conheço o Marlon de longos anos e sei da sua retidão, integridade e honestidade.
Será que pela lógica do seu artigo não vamos constranger o cidadão honesto e de bem para não entrar na política porque todos partidos estão cheios de pessoas desonestas?
EI EX – JUIZ FICHA LIMPA PQ AGORA MEU CARO É FICHA SUJA, ACUSA O PREFEITO
FALA EM VLT E NÃO DIZ NADA A RESPEITO DE CAOSTELO COMO DIZIA A IRMÃ ISSO A DEPUTADA TU ENTENDEU NE MANÉ, POIS QUEM INVENTOU ESSA ESTÓRIA DE VLT, FOI CAOSTELO, TE LIGA EX – JUIZ AGORA PAU MANDADO DA IRMÃ.
No Maranhao a maioria dos politicos estavam acostumados a fazer campanha antecipada contrariando a lei. Esse fato ocorre geralmente com quem detem o poder. Defendem aue estao apenas divulgando a realizacao de obras, o que e uma falacia. Por que so divulgam suas obras proximo das eleicoes? E preciso que o poder Judiciario seja energico e oonha um fim nesta pratics nefasta.O juiz, agora politico, esta realizando um nobre servico para o bem da moralidade e em defesa da igualdade de condicoes aos candidatos.
Garrone, eu conheço a origens a história de retidão e de honestidade de Marlon.
Fiquei preocupado com seu artigo.
Pela lógica do artigo nenhum cidadão de bem pode entrar na política porque, todos os partidos têm muitas pessoas desonestas?
Em qualquer deles o homem honesto estaria fatalmente contagiado pelos pecados alheios?
O honesto não poderia criticar uma desonestidade por estar em um partido onde também tenha desonestos?
Essas são as dúvidas que me assaltaram.