Weverton pode ser tudo, menos besta. A recente mensagem onde diz que não quer nem saber quem será o próximo presidente, vai bater na porta e lutar pelo desenvolvimento não só do sul do Maranhão, mas de todo o estado, não se trata de revelar-se bolsonarista, ou coisa que de pior o valha.

Tampouco se justifica como parte de uma estratégia para manter o seu grupo em Imperatriz unido, como tenta fazer crer ao iniciar sua mensagem agradecendo e ressaltando as várias matizes e correntes ideológicas que se uniram em defesa da região tocantina.

Se assim o fosse a mensagem não teria sido gravada e tornada pública. Ainda mais quando ele se apresenta como amigo de Lula e tem sua valorosa carreira política no campo progressista.

Recorrer aos aplicativos de envio de mensagens, seria bem pior. O vazamento seria certo e ele pego tentando esconder a língua na botija.

Um escândalo, se é que isso lhe provoque algum constrangimento.   

Embora comprometedor, o silêncio nesses casos é sempre o melhor conselho.  

A opção pública disfarçada de destino privado a um grupo e situação específica em Imperatriz, é na verdade parte de uma estratégia de redução de danos.

Ele sabe das consequências político/eleitorais desastrosas de sua declaração, mas elas serão sempre menores do que ser derrotado ainda no primeiro turno, conforme configura as pesquisas de intenção de votos.

O objetivo é barrar o avanço das pré-candidaturas de Roberto Rocha e de Lahesio Bonfim, conquistando os votos bolsonaristas e disputar o segundo turno – cada vez mais longe – das eleições em outubro próximo.

Não se trata de uma visão romântica do processo eleitoral, na qual se espera que a pessoa morra, mas morra de pé.

Mas de uma tragédia anunciada, Bolsonaro conquistar um segundo mandato nas urnas. Não é à toa que o próprio Lula defende   formação de uma grande frente ampla.

Weverton, não tá nem aí. Com ou sem Bolsonaro, o importante é ele virar governador.

Por maior que seja o desastre, não ameaça de despejo, desemprego, prisão ou fome, quem estiver protegido pelos muros do Palácio dos Leões. Recebendo salários pagos por quem ele colocou a corda no pescoço.  

Pequeno Dicionário Eleitoreiro

Ardil – É meio que, para conseguir seu intento, lança mão de enganos, disfarces, falsas mostras, com que cobre o que se vai fazer e que o prejudicado só tarde sente.

Armadilha – É a cilada em que alguém cai, como um pássaro na arapuca.Artifício – É ardil feito com arte.

Astúcia – É finura manhosa, empregada de ordinário para prejudicar ou fraudar, ocultando as intenções, procedendo sem escrúpulos, com malícia e ruindade.

Cilada – É acometimento ardiloso, feito de surpresa e dissimulado.

Emboscada – É cilada para matar, usada especialmente na guerra.

Estratagema – Propriamente recurso de guerra, é o ardil com que se engana um adversário.

Insídia – Palavra literária, é o mesmo que cilada.

Logro – É o ardil caviloso, feito de má fé, em que o lesado, pensando auferir vantagem, vem oferecer espontaneamente o que se pretende.

 Capcioso – É o que usa de meios hábeis com que apanha a pessoa que quer enganar, sem deixá-la escapar, como o caçador apanha a caça na armadilha

 Falacioso – É o que usa de falácia, isto é, de artifícios eivados de mentira, má fé, enganadores.

Falaz – É o que engana com falsas aparências, mentiras.  

Traiçoeiro – É o que arma traições.

Velhaco – É o que engana com dolo, não cumprindo o prometido, usando de fraude para fugir a um compromisso.

Antenor Nascentes. Dicionário de sinônimos. Lexikon Editora Digital Ltda. Edição do Kindle.

Respostas de 2

  1. Jornalismo parcial fanático, Lula, Flávio Dino, Brandão e até o Weverton Rocha, Vocês serão todos derrotados nas urnas, em outubro, pela grande direita conservadora do Ma e do Brasil. O Jornalismo Podre, infértil e passional do estado é incapaz de se emancipar das ridicularizações do Lula e da esquerda, a ponto de se submeterem ao cúmulo do absurdo de querer, sem sucesso, construir uma narrativa de fracasso de um governo federal que está dando certo e vencerá a eleição novamente, em outubro, em detrimento das vicissitudes daqueles que nunca se cansaram de roubar o país. Não perderão por esperar e amargar uma derrota extraordinária que lhes serão impostas por um povo que aprendeu a não aceitar mal tratos dos tiranos ridículos. Em 1985, o Brasil gritou: “Diretas já”!! Em outubro próximo, o Maranhão e o Brasil gritarão: Direita já!

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