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  • Depois de tudo que enfrentou, conquistar 45,66% dos votos faz de Edivaldo um grande vencedor

    Edivaldo Holanda comemora a vitória na primeiro turno na noite de domingo no comitê central da coligação "Pra seguir em frente"

    Edivaldo Holanda comemora a vitória na primeiro turno das eleições 

    Por mais que se admita um certo sentimento de frustração por não termos (uso a primeira pessoal do plural para evidenciar o que considero ser a melhor opção para administrar São Luís, independente de qualquer critério político, embora este também seja importante na definição dos propósitos de uma gestão pública) definido as eleições de São Luís no primeiro turno, não se pode negar que Edivaldo Holanda foi o grande vencedor nas urnas deste domingo, 2 de outubro.

    Vencedor não somente pelos 239.737 mil votos conquistados e que representa 45,66% do eleitorado, um pouco mais do que o dobro dos surpreendentes 112.041 mil (21,34%) de Eduardo Braide, mas pelo o que esse resultado significa para quem em 2015 tinha mais de 70% de rejeição e patinava entre os últimos lugares nas pesquisas de intenção de votos em São Luís.

    Somados a isto ainda enfrentou severa oposição midiática, diria mesmo, perseguição do sistema Sarney de comunicação, líder disparada de audiência na capital, que diariamente divulgava matérias para criar no imaginário popular uma imagem desastrosa de sua gestão, muito além do que ele poderia ter deixado a desejar.

    Ao ponto que poucos acreditavam em qualquer possibilidade de reeleição em 2016, diante da miopia provocada pelas lentes da TV Mirante, que não permitia enxergar o trabalho por ele realizado dentro do possível com as dificuldades deixadas pelo ex-prefeito João Castelo, como a folha de pagamento de R$ 55 milhões do funcionalismo do mês de dezembro de 2012, e cerca de R$ 700 milhões em dívidas com fornecedores, segundo levantamento feito em 4 de janeiro de 2013, logo após a sua posse como prefeito.

    Isso sem contar com o flagelo imposto a população pela governadora Roseana Sarney, que por questões políticas não celebrou parcerias com a cidade, exatamente para culpar Edivaldo pelos problemas que as adversidades financeiras impediam-no de resolvê-los.

    Eduardo Braide acompanhado do seu pai, o ex-deputado Carlos Braide, terá que provar que sua imagem de bom moço não passa de aparência

    Eduardo Braide acompanhado do pai, o ex-deputado Carlos Braide: apoio familiar

    É evidente que os resultados das eleições dá a entender que o grande vitorioso foi Eduardo Braide, que até a última sexta-feira possuía, segundo pesquisa Ibope, 5% das intenções de votos.

    Mas não significa que os eleitores conquistados pelo “encantamento” da descoberta de um candidato praticamente desconhecido até o debate da TV Mirante, e que possuía ínfimos dez segundos no horário eleitoral, vão manter e contagiar a maioria da população de sua qualidade, apenas pela eloquencia apresentada na TV.

    Ele agora terá doze dias, de 15 a 27 de outubro, de campanha e igual espaço de propaganda gratuita de Edivaldo no rádio e TV; tempo suficiente para que o eleitor possa conhecê-lo melhor e conscientemente avaliar se sua imagem de bom moço, não passa de aparência, ou se ele realmente tem capacidade de administrar São Luís, como fizera com Eliziane Gama e Wellington do Curso, que ao final foram descartados na hora do voto. 

    Ao contrário de Edivaldo, que durante os últimos três anos foi exposto e combatido, às vezes até de maneira desleal, pela cobertura tendenciosa da poderosa afiliada da Rede Globo e pelos outros oito candidatos que disputaram o primeiro turno das eleições; e mesmo assim foi distinguido pelo respeito de 45,66% dos ludovicenses que foram às urnas.

    Então me diga, Edivaldo é ou não é o grande vencedor destas eleições ?

    1 comentários para “Depois de tudo que enfrentou, conquistar 45,66% dos votos faz de Edivaldo um grande vencedor

    1. Samy disse:

      Não adianta puxa-saco desse prefeitinho, ele vai perder do mesmo jeito. Ele já tá desesperado, pedindo pra seus blogueiros falarem mal do candidato oponente. Triste!

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