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  • AFETAÇÃO CANINA

    Com sintomas de bolsonarismo retardado Yglésio cria fake contra federalização do caso Marielle

    Yglésio e os sintomas do bolsonarismo tardio

    Obcecados por Flávio Dino, o deputado-doutor Yglésio e as outras penas amestradas perderam as estribeiras e o senso do ridículo ao ignorar que as fake news que produziam envolvia a impunidade dos mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco.

    No discurso de posse no Ministério da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino realçou que é “uma questão de honra para o estado brasileiro” descobrir quem foi o mandante do crime. Marielle e Anderson Rocha Torres foram executados no dia 14 de março de 2018.

    Mesmo se não houvesse razão ao novo ministro, não seria o caso do achincalhe. Mas de aproveitar a repercussão do caso para promover amplas manifestações nas redes sociais ,e onde mais for possível, cobrando a condenação de todos os envolvidos, inclusive o misterioso mandante, seja em que instância for.

    Levados por sentimentos obtusos, inadequados ao exercício da política, o deputado-doutor e as penas amestradas conseguiram talvez no google, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça de 2020 negando a federalização das investigações, como hoje pretende o ministro do governo Lula.

    Não deu outra. Sem qualquer perda de tempo partiram pra cima acusando Flávio de promover fake news no ministério da Justiça. Alegavam que a decisão do STJ colocava um ponto final no assunto, ainda em 2020.

    Assim seria se as investigações tivessem chegado a bom termo, conforme entendimento do juízo ao negar pedido da então procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

    Tão alucinados com o que pensavam acabar de descobrir, que repercutiram a decisão do STJ, que de certa forma, expõe a fake que divulgavam.

    “Ao recusar o pedido de Dodge, o tribunal argumentou que os inquéritos e diligências em curso apontaram empenho da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio para resolver o caso”, diz trecho de post publicado em blog.

    Ou seja, se a decisão tinha por base o empenho da polícia e do MP para resolver o caso

    e 3 anos depois necas de catibiriba, a situação evidentemente é outra e decisão perdeu-se no tempo.

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    O criminalista Conrado Gontijo, doutor em Direito Penal econômico pela USP disse ao Estadão que “o cenário atual é bem diferente do cenário de 2020. O insucesso do trabalho investigatório fica ainda mais evidente, o que justifica, sim, a federalização. Há notícias de entraves nas investigações estaduais que, creio, possam ser superados se as investigações ocorreram na esfera federal”.

    A Constituição Federal prevê que, em casos de grave violação de direitos humanos, em que as autoridades locais não se mostram capazes de conduzir a investigação, é possível o deslocamento de competência da Justiça Estadual para a Justiça Federal.

    “No caso de Marielle Franco, a incapacidade das autoridades do Rio de Janeiro conduzirem com eficiência as investigações está comprovada: o crime aconteceu há vários anos e, até hoje, não há uma resposta satisfatória para o que aconteceu”, diz Gontijo.

    Além de sustentar a impossibilidade da federalização em decisão afeita à condição objetiva das investigações à época, o deputado-doutor Yglésio ainda usou declarações da família de Marielle contrárias à federalização, como se fora do momento presente

    Em entrevista à Globonews Anielle Franco disse que com o apoio do governo Lula e do ministro Flávio Dino, a situação muda de figura e a família considera apoiar a federalização das investigações.

    No Instagram que você pode assistir logo abaixo, caso tenha estômago ou seja daqueles que batem continência a pneu, a pantomima do deputado-doutor.

    (Modificado para correções às 15:41, de 5 de janeiro)

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