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    Bestiário: cepa Remorina robertus, variante da Politicus excrementum, é identificada no MA

    Depois de sete meses de olho nas remelas, de ouvido nas ceras e de nariz nas melecas em busca de outras aberrações da natureza, o blog se viu na obrigação de utilizar um outro método para catalogar, identificar e alertar sobre os quem antes imaginávamos não passar de uns bichos-de-pé passageiros; com essa nova cepa alojada no Palácio do Planalto, se revelaram bichos descomunais.

    Se durante a Idade Média, os monges recorriam a monstros imaginários para obscurecer a curiosidade humana e manter a terra plana; nessa era das fake News e guerras de narrativas, por ironia do desatino, vamos recorrer às trevas do passado e suas bestas feras imaginárias para iluminar a percepção humana, curiosamente obscurecida pelo excesso de luz.

    A ‘Bestiário – uma coluna contaminada’ vai identificar e apontar o que cada um – e não são poucos – dos que por aqui transitam, representa no universo do mito.

    Imperceptíveis, os Politicus excrementum, bichos com cabeça de gente, possuem poder de transmissão acelerado e vivem em constante migração. De dois em dois anos, entram em parafuso com a proximidade do período de reprodução. Com acentuado instinto de sobrevivência, a intensidade desse fenômeno varia de acordo com as dificuldades de fecundação de cada espécime.

    Pelos sinais atormentados que vem emitindo nos últimos meses, foi possível detectar o Politicus excrementum da família Planum cornu, vulgarmente conhecida como Asa de Avião.

    A Remorina robertus, variante da família Planum cornu que compõem a espécie Politicus excrementum

    Uma das características da Planum cornu é a megalomania exacerbada, o que nos permitiu identificar uma de suas variantes, a Remorina robertus; se grudando a apresentador de programa de TV, que dança e comemora a morte de pessoas em confronto com a polícia, anunciando remédios ineficazes contra a Covid e defendendo as ações genocidas perpetradas pela cepa mortal alojada no Planalto.

    Espécie de rêmora, peixe que se  alimenta das sobras de grandes animais, aos quais se gruda para alcançar longas distâncias, o senador Roberto Rocha entrou em desespero com a possibilidade de ficar sem mandato. Sem partido e sem confiança da classe política, ele tenta se grudar a qualquer cepa bolsonarista, que imagina ser capaz de conduzi-lo à vitória nas urnas de 22.

    A nomeação do senador Ciro Nogueira no Ministério da Casa Civil e a consequente ascensão do deputado federal pelo Maranhão, André Fufuca, à presidência nacional do PP, seguida de possível filiação de Bolsonaro à legenda, deixou o senador maranhense desolado.

    Expulso do PSDB, ele esperava grudar-se ao partido escolhido por Bolsonaro. O que dificilmente conseguirá se for o PP, partido vacinado contra o senador no Maranhão, onde é conhecido por suas piruetas, rasteiras e traições.

    Com uma megalomania extrema ao ponto de acreditar que o serviço sujo prestado ao presidente Bolsonaro, de reduzir o PSDB no Maranhão às cinzas, e os ataques infantis ao comunismo do governador Flávio Dino, bastavam para distingui-lo entre os comensais e ocupar um outro nível na cadeia alimentar do Planalto, o senador Rocha deu com os burros n’água e sequer saiu da cozinha.

    No início de 2021, na ânsia de enxovalhar o Maranhão e amplificar sua peleja com o governador Flávio Dino em âmbito nacional, ele apelou para a comunicação do grotesto.

    Foi ao norte se ancorar no programa de televisão de linha aviltante aos direitos humanos na busca desmedida por audiência.

    Plantou inverdade no programa de televisão que vem contribuindo para jogar mais imundície para uma platéia que não tem discernido suas prioridades concretas.

    No país com uma população desempregada que supera a de muitos países do mundo, com grande parte das mais de 500 mil vítimas do Covid-19 subtraídas da classe proletária, o senador pelo Maranhão ignora a tudo.

    Prefere erotizar um direito assegurado, bulinando fantasias de uma devassidão hipócrita em cujo grupo se inclui. 

    O senador é signatário da linha editorial do Siqueira Jr., muito embora tente se esquivar das bancadas de explícitas bandeiras supremacistas e defensoras da sonegação de direitos humanos.

    Rocha continua equivocado no exercício do mandato.

    Sikera jr. comemora a cada pessoa morta nas ações policiais

    Depois de fracassar a investida da falange bolsonarista nas redes sociais, RR exaltou na sua conta no Twitter “o comentário sincero”, de Sikera Jr. sobre o “Motel para presos”, fake news criada para enxovalhar os módulos íntimos projetados para os presídios do Maranhão, como parte de programa de ressocialização financiado pelo governo federal.

    E o que é pior, disse que o “comentário sincero” do apresentador, que dança e comemora a morte de pessoas abatidas em confrontos policiais, representa o sentimento de todos os maranhenses.

    Como pode um senador dizer que um sujeito que canta, “Ele morreu! Ele Morreu! Problema dele, antes ele do que eu”, nos representa?

    Só pode ser algum sintoma de psicopatia despertada ou sociopatia adquirida no convívio cada vez maior com a família Bolsonaro.

    É sinal de que o senador ex-tucano finalmente encontrou o seu lugar.

    O babaçu que cura Covid

    A cruzada do Remorina Robertus para se grudar no bolsonarismo raiz também atingiu a irresponsabilidade criminosa de anunciar a descoberta de um remédio a base de babaçu que estaria curando os maranhenses contaminados pela Covid.

    O anúncio foi feito durante entrevista ao programa Mesa Redonda, levado ao ar pela TV Band Caxias, dia 22 de março.

    Rocha não revelou o nome do inventor do remédio. Disse apenas que foi um maranhense iluminado por Deus; porque Deus, “não escolhe os iluminados, ele ilumina os escolhidos”. 

    Mas garantiu que a Fiocruz está analisando a descoberta, para depois certificar e registrar na Anvisa. 

    – Quem sabe essa medicação, até com base no babaçu, ela pode ajudar a salvar vidas pelo Brasil e pelo mundo – bota fé, o mensageiro das boas novas.

    No entanto, o site da Fundação não registra nenhuma pesquisa ou análise do medicamento iluminado pelo senador.  

    A farinha(mesocarpo)do babaçu é bastante valorizada nas prateleiras fitoterápicas e nos mercados que alimentam o imaginário popular. 

    Vai do uso científico para lesões gástricas à colherada caseira contra a leucemia.

    Ela também é indicada para prisão de ventre.

    Roberto Rocha anuncia que Fiocruz analisa cura da Covid por medicamento à base de babaçu formulado por “maranhense iluminado por Deus”

    O senador Roberto Rocha durante entrevista ao programa Mesa Redonda na TV Band Caxias

    O senador Roberto Rocha (sem partido) anunciou neste sábado que a Fundação Oswaldo Cruz está analisando um medicamento à base de babaçu, que tem curado pessoas contaminadas pela Covid no interior do Maranhão.

    O anúncio foi feito durante entrevista ao programa Mesa Redonda Paulo Marinho, levado ao ar pela TV Band Caxias, localizada em plena região dos cocais.

    Rocha não revelou o nome do inventor do remédio. Disse apenas que foi um maranhense iluminado por Deus; porque Deus, “não escolhe os iluminados, ele ilumina os escolhidos”. 

    Mas garantiu que a Fiocruz está analisando a descoberta, para depois certificar e registrar na Anvisa. 

    – Quem sabe essa medicação, até com base no babaçu, ela pode ajudar a salvar vidas pelo Brasil e pelo mundo – bota fé, o mensageiro das boas novas.

    No entanto, o site da Fundação não registra nenhuma pesquisa ou análise do medicamento iluminado pelo senador.  

    A farinha(mesocarpo)do babaçu é bastante valorizada nas prateleiras fitoterápicas e nos mercados que alimentam o imaginário popular. 

    Vai do uso científico para lesões gástricas à colherada caseira contra a leucemia.

    Ela também é indicada para prisão de ventre.

    Bestiário – Uma coluna contaminada.

    Os bestiários, têm origem nos catálogos manuscritos realizados por monges católicos, durante a idade média, que reuniam “informações” do mundo animal, as bestas de então.

    Atualmente existem sites, a exemplo do Arcanoteca, com bestiário a grupando monstros mitológicos e lendas, inclusive o nosso capelobo.

    Segundo S. Fróis Abreu (Na Terra das Palmeiras) o bicho introduz a ponta do focinho no crânio do ser humano e sorve toda a massa cefálica.

    Já Carlos de Lima (Lendas do Maranhão) ressalta que por ter uma fome inesgotável, ele bebe o sangue de suas presas com a sofreguidão dos sedentos.

    Embora registrando alguns casos dignos das criaturas lendárias que assombravam a era obscura, “Bestiário, uma coluna contaminada”, em estreia no blog, trata dos vivos, dos muitos vivos…

    Depois de observar a natureza desses indivíduos – gente viva, muito viva, viva até demais -, e perceber que, somente preocupados com a própria sobrevivência política, eles travam uma guerra insana entre si, e juntos, contra o governador Flávio Dino.

    Daí o Leviatã, o temível monstro bíblico emprestado à ciência política por Thomas Hobbes como símbolo do Estado absoluto, única força capaz de impor a ordem social e a preservação da vida, ser o papel parede da coluna.

    Mas, Estado no sentido do conjunto absoluto da sociedade. Quanto maior a diversidade, maior a força contra um inimigo comum, esse sim, o descomunal o coronavírus.

    Por outro lado, se continuarem cruzando os braços por entender que a obrigação do combate é exclusiva do governador, o bicho vai pegar.

    O Levitã do descaso em rastro de morte se transforma…

     A luz do cabaré ja se apagou…

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    Tá olhando o que? – Com a reabertura das academias e a proibição de contatos físicos, nas aulas de lutas marciais e similares serão ensinados somente os golpes de olho. Quem piscar primeiro, perde.

    Cadeiras com CEP – Já nos bares e restaurantes reabertos neste sábado, os clientes devem andar com uma comprovação de endereço, caso queiram dividir a mesma mesa.

    Pais e Filhos  – Segundo protocolo publicado no Diário Oficial de 24 de junho, elas deverão ser ocupadas no máximo por até quatro pessoas que residam na mesma casa!

    Amor à distância  – Essa noitada do lar e dos pensionatos será marcada pelo divórcio entre os companheiros de copo, casos, namorados e outros agregados. A distância entre as mesas será de 2 metros.

    É dose  Depois de mais de 60 dias de confinamento, além de continuar a ter pela frente as mesmas caras e bocas em uma mesa de bar, todos serão obrigados a inventar um jeito de matar a sede usando máscara.

    Comeu, tá limpo – A regra sanitária é clara. A retirada das máscaras só é permitida durante as refeições. Tragos e tira gosto, só por debaixo dos panos.

    Só o Zé da Chave – O protocolo publicado no dia de São João abrindo a portaria dos bares, tranca o microfone e proíbe atrações musicais, culturais e de qualquer tipo que promovam aglomeração ou movimentação, o que deve incluir o som mecânico. Seja em bar ou restaurante.

    Descarga – Um item, no entanto, foi esquecido ou simplesmente ignorado: o uso e condições dos banheiros. Na maioria dos bares de São Luís, eles têm o chão de mijo, enfeites de papel higiênico e sobra ou cheiro de alguma merda. Muita gente pode ir pelo ralo.

    Sofrência – E aí, quem tiver necessidade de trocar o óleo ou fazer uma obra, deve procurar um pneu ou um poste?

    O gole do santo – As falhas e ausências de medias realmente essenciais na proteção contra o coronavírus revelam possível interesse econômico. Será o mesmo que antecipou  a reabertura dos bares e restaurantes  de segunda, 29, para este sábado, 27. ?

    Salto com vara – A rapidez do bicho, no entanto é certa, e provocou um verdadeiro salto com vara dos responsáveis pelas medidas sanitárias. No dia 26, dois dias depois do cancelamento, as praças e pontos de alimentação, lanches e bebidas localizadas em galerias e shoppings da cidade foram autorizadas a levantar suas portas.

    Linha e anzol – Se alguém bancou banca ou bateu na mesa, não se sabe. Mas que o sábado foi de , isso foi. Até às 1h52 da madrugada deste domingo a tradicional procissão de São Pedro dia 29 permanecia cancelada. Mas o santo é pescador!!!

    Falta de ar – O senador Rocha não mais receberá os 50 respiradores prometidos por Bolsonaro. Com a prisão do Queiroz, o presidente tá precisando de todos…

     

    O máscara – Os usuários do transporte coletivo de SLZ foram ao mesmo tempo coadjuvantes e duplês correndo risco de vida para satisfazer o oportunismo de Duarte Jr.

    Bom sujeito, não é – Jr. viu, filmou e nada fez para evitar que dezenas de pessoas, segundo registra em seu próprio vídeo, que disputavam a entrada de um  ônibus, acabassem mesmo indo dessa para melhor.

    Sincericídio – Além de não tentar sequer, alertá-los do perigo a que estavam expostos, o sujeito faz é entrar no ônibus!

    Mortal – E o pior, mesmo diante da flagrante irregularidade – protocolo sanitário determina lotação máxima à capacidade de passageiros sentados – não impediu o motorista de seguir viagem.

    Garoto mídia – A sua obrigação seria obstruir e não denunciar o crime. Mas, em se tratando de quem se trata, não iria perder a oportunidade de um crime para se aproveitar da denúncia. Sem denúncia, não teria propaganda. Sem propaganda, ele não é ninguém.

    Vale quanto pesa – Como deputado tinha o poder-dever moral de agir. Como cidadão, a mínima ética desnecessária de ser escrita ou lavrada em cartório. Já como pré-candidato…

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    Atroz – Há ou não há diferença entre discurso e notícia, entre opinião e fatos, entre tribuna e redes sociais e entre imunidade e impunidade ?

    Permissividade – Pode um parlamentar divulgar acusações levianas ditas em plenário, sem que responda penalmente por calúnia, difamação ou injúria?

    Bestial – Pelo bico, o deputado Wellington do Curso pode tudo; inclusive responsabilizar o governador Flávio Dino pela morte de uma “quantidade” de pessoas, por falta de atendimento e de respiradores funcionando, sem apresentar uma prova sequer?

    Sub-gabinete do ódio – Contumaz produtor de fake news, desta vez ele ultrapassou qualquer limite subterrâneo da politicagem.

    Dosimetria – Culpar alguém pela morte de uma “quantidade” de pessoas, sem que haja qualquer registro ou boletim de ocorrência, é bem diferente de uma falsa acusação de levar calote na compra de respiradores, por exemplo.

    Vale tudo  – Para completar a falácia, o do Curso regurgitou a própria bílis.

    Dosimetria – As vísceras sempre revelam que a ignorância tem a mesma proporção do ego.

    Menudo – Apesar de afirmar que ainda está por concluir um relatório, não é que o bicudinho das fake news subiu a tribuna, abriu a boca e meteu bronca !

    Bafo genocida I – “ Eu estou concluindo um relatório com a Sociedade Maranhense de Terapia Intensiva, constatando, comprovando que os 107 primeiros respiradores que chegaram, não foram instalados e não estão em funcionamento”, disse.

    Validade vencida – A gravidade da denúncia dimensiona o tamanho da mentira. Nesses mais de 70 dias passados, o lote importado da China chegou dia 14 de abril, nenhum médico ou entidade médica incriminou o governo pela compra. Já pensou se eles não estivessem realmente à plenos pulmões?

    Cruz credo  – Não é um ou dois respiradores com defeito, mas 107. E isto na semana em que São Luís registrou Taxa de Contágio (Rt) de 3,21. Acima de 1, a transmissão é considerada fora de controle.

    Trabalho sério – Em acelerado ritmo de queda, dia 24 de junho a capital registrou Rt de 0,65. (veja aqui, os índices do estado e município por município)

    Tem gabarito – Ex-militar, desajustado, companheiro de tucanagem de Rocha e ex-professor de cursinho, o deputado Wellington tem todas as qualificações para ocupar uma boquinha no governo Bolsonaro. Talvez substituir a dentadura do foragido ex-ministro da Educação Abraham Weintraub .

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    Miopia – E o pesquisador da UFMA Antonio Augusto Moura que afirmou faltar elementos para dizer se a decisão de Flávio Dino em desativar leitos exclusivos para a Covid-19 foi acertada ou não?

    Especialista de plantão – Escalado pelo sistema Mirante para criticar “cientificamente” as desativações, o pesquisador Moura lembrou dos riscos de um tal ‘efeito rebote’, para ressaltar a necessidade de se garantir um retorno dos leitos para Covid.

    Mouco I – Se tivesse se dado ao trabalho de pesquisador e visto toda a entrevista, saberia que entre 29’29 e 30’,47, o governador fez questão de destacar que os leitos “poderão eventualmente retornar se houver uma degradação nos indicadores epidemiológicos”

    Mouco II – No caso de uma nova onda de contaminação em São Luís, Dino foi categórico: “Coisa que nos desejamos e acreditamos que não ocorrerá, mas estamos prontos no nosso planejamento…para esta contingência”.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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