A la Odorico Paraguaçu e ser Bem Amado, Braide criminaliza partidos para conquistar o eleitor
O que acho mais interessante em Eduardo Braide (PMN) são suas artimanhas e manejo de palavras para compor a sua maquiagem de candidato apolítico, que ao final acabam revelando o seu modo de fazer política e sua proximidade com as práticas do personagem Odorico Paraguaçu, da novela e depois filme, O Bem-Amado, de Dias Gomes.
Igualmente matreiro, envolvente, e populista Braide nega a política com um discurso político, e o que é pior, eleitoral e demagógico ao ressaltar sua condição apartidária no intuito de conquistar o eleitor desiludido com a classe política, tantas as denúncias de corrupção e desvio de dinheiro público.
Como o prefeito da ficcional Sucupira, imortalizado pelo ator Paulo Gracindo na TV, o nosso personagem maranhense sempre que pode cita o povo como objeto de sua devoção e compromisso, o que só é possível com a independência dos grandes partidos políticos, que diz possuir.
Um equívoco que ele aproveita, bem ao estilo enrolador de Paraguaçu, para justificar o fracasso na formação de coligações em torno de sua candidatura majoritária, que condenou o seu partido o PMN a não eleger nenhum vereador.
Ao despolitizar a sua campanha ao mesmo tempo que criminaliza as agremiações partidárias, ele reforça o caráter sublime da sua candidatura, embora saiba que não fez nenhuma aliançano primeiro turno, porque ninguém acreditava no seu sucesso nas urnas diante de uma disputa que imaginava-se polarizada entre o prefeito Edivaldo Holanda (PDT) e a deputada federal Eliziane Gama (PPS), que acabou perdendo o posto para Wellington do Curso(PP).
Mas veio o debate da Mirante, e aquele candidato até então desconhecido caiu no gosto da população e de maneira surpreendente conquistou 21,34% do eleitorado, não por ser considerado melhor preparado para administrar São Luís, mas por sua simpatia, eloquência e maneira com que enfrentou os outros candidatos, especialmente o prefeito Edivaldo Holanda.
Um bom exemplo é Dona Célia, doméstica que mora na Vila Embratel, que questionada na segunda-feira após o 2 de outubro, sobre a sua escolha por Eduardo Braide, foi categórica:
– O povo ficou até tarde para assistir o debate, e ele sabe falar. O povo gosta é do gogó – disse.
A juíza federal Clara da Mota Santos Pimenta Alves, mestre em Direito Constitucional e especialista em Direito Público, pela UNB, observa (leia o seu artigo Aqui) que a demonização da política, dos seus códigos e de sua complexidade é uma incoerência por si só para quem pretende mudanças; e trata-se apenas de um discurso que pode ser confortável e apelativo – já que pouco polêmico -, mas nada mais do que isso.
Bem engomado e confiando em vencer as eleições no mesmo passe de mágica que o levou para o segundo turno, Braide esconde na manga seus velhos aliados!
Oh blogueirinho vagabundo e sem vergonha, tu vai deixar de ficar sugando o meu dinheiro seu pilantra, isso vai acabar
Antônio Vidal é vc que um vagabundo que quer sugar o dinheiro de são Luís junto com esse braide que fez na prefeitura de Anajatuba
Braide? Lobo em pele de cordeiro!!! Esse aí não cola!!
Garrone velho de guerra, vc está sendo tendencioso, claro que tem o direito de trabalhar pela eleição de Edivaldo, só não tem o direito de escrachar o Eduardo. Os dois candidatos não tem luz própria, foram inventados pelos respectivos pais, aliás os genitores dos candidatos são péssimos políticos, oportunistas e enriqueceram em cargos públicos. Que DEUS se apiede de São Luís.
EDUARDO BRAIDE É TÃO DESPRESÍVEL , POLITICAMENTE, QUE TEM ATÉ VERGONHA DE MOSTRAR O PAI PILANTRA.