Depois de revelar que já foram bloqueados mais de R$ 70 milhões dos recursos que financiavam o garimpo ilegal na Amazônia, o ministro da Justiça Flávio Dino disse que nada foi feito antes porque havia cumplicidade de um pequeno segmento da política brasileira que representa práticas criminosas.
“Nós temos hoje mais de R$ 70 milhões bloqueados de recursos que financiavam o garimpo ilegal; e por que é que não foi feito antes; porque havia cumplicidade, porque havia convivência, porque infelizmente há um pequeno segmento da política brasileira que representa práticas criminosas e nós estamos corrigindo isso”, avisa.
Segundo o ministro combater o garimpo ilegal, não é combater os garimpeiros, é sobretudo combater a ausência de lei, combater quem financia e quem lava o dinheiro e nunca botou os pés em Roraima.
A estratégia de enfrentamento à criminalidade na Amazônia com foco em quem financia e lucra com o ouro ilegal foi uma das ações citadas pelo ministro no discurso de lançamento do Pronasci – Programa de Segurança Pública com Cidadania, na tarde desta quarta-feira em Brasília.
Nos últimos três meses a produção do blog caiu drasticamente; o que nos leva trazer à público o problema de saúde que enfrentamos e por obra médica, e competência dos socorristas do SAMU, conseguimos superar.
Em apertada síntese – sempre quis pegar emprestado essa expressão dos doutos do Direito – por três vezes estivemos bem próximos dessa pra melhor. Em todas, minha pressão caiu a seis, o açúcar foi a 300 e a UDI quase me leva os olhos da cara.
Como se nada mais faltasse, um ‘pé de cabelo’ me quebrou as pernas. Submetido a uma dieta de antibióticos e entediantes analgésicos, fiquei os últimos 20 dias entre a letargia e o sentimento de abandono.
A lerdeza era química, a depressão orgânica.
Diminuímos o ritmo, acrescentamos inesperadas frustrações, mas em momento algum ficamos fora de combate.
O blog retorna à atividade plena dia 1º de abril.
Nada mais simbólico, estrear a segunda temporada no dia da mentira.
As mulheres ocuparam nesse 8 de março as ruas e avenidas de várias cidades do país, garantido que o dia de homenagem não se figurasse em uma data de loas e flores, massagens de ego frágil. Mas um marco do combate à violência contra à mulher, da defesa da democracia e do direito à terra.
Enquanto no Pará uma mulher foi hospitalizada vítima da truculenta repressão da Polícia Militar ao protesto que ocorria em frente à Assembleia Legislativa , no Maranhão o grupo liderado pelas mulheres do MST foi recebido pelo vice-governador Felipe Camarão.
Um documento com propostas de melhoria e aceleração da reforma agrária nos assentamentos, a efetiva garantia dos direitos humanos às comunidades do campo e o acesso à terra e políticas públicas foi entregue em mãos ao vice-governador.
Camarão fez questão de ressaltar que estava ali representando o governador Carlos Brandão, que cumpre pautas de reuniões em Brasília em vistas a uma ampla parceria envolvendo municípios e os governos estaduais e federal em favor dos interesses da população.
PM reprime manifestação de mulheres do MST no PA e deixa uma pessoa hospitalizada
Mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram reprimidas com truculência pela Polícia Militar (PM) nesta quarta-feira (8) enquanto protestavam do lado de fora da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).
O grupo participava do ato “Marcha Pela Vida das Mulheres”, que marcava o Dia Internacional de Luta das Mulheres. Segundo o MST, uma mulher foi hospitalizada após passar mal e sofrer uma crise convulsiva.
Os secretários de Direitos Humanos e o da Agricultura Familiar, Lília Raquel e Bira do Pindaré tiveram participação ativa na reunião, que se pretende constante. Pindaré ressaltou a legitimidade das pautas e o novo momento vivido no país com a eleição do presidente Lula.
A mobilização é parte da Semana Nacional de Luta das Mulheres do Campo e das Cidades, que acontece em todo Brasil. A Coordenadora do MST no estado Maria Divina Lopes ressaltou a importância do encontro, pela maior possibilidade do conjunto estabelecer uma política que atenda a pluralidade e diversidade do povo do campo.
A Educação recebeu uma atenção especial no projeto dos MST. A construção de novas escolas e de uma unidade do IEMA no Assentamento Califórnia, no município de Açailândia, são algumas das reivindicações.
Novamente à frente da Secretaria de Estado da Educação, Felipe Camarão além de garantir dedicação integral ao projeto dos Sem Terra, adiantou o retorno do ’Sim, eu posso’, programa de alfabetização criado na Venezuela e implantado com sucesso nas escolas do MST em 2008.
O próprio Hugo Chaves fez questão de vir ao Maranhão assinar convênio com o então governador Jackson Lago.
Representantes de movimentos populares em todo o país foram às ruas neste 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres. Confira algumas fotos publicadas pelo Brasil de Fato
“Pela vida das mulheres”, “democracia, território e direitos”, “sem anistia para golpistas”, “pelo fim da fome”, “na rua contra o fascismo” são alguns dos eixos das manifestações do dia internacional de luta das mulheres que acontecem nesta quarta-feira (8) em todo o Brasil.
O 8 de março é o dia que concentra o maior número de atividades dentro de um mês de mobilizações diversas feita por mulheres pelo fim das desigualdades. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por exemplo, iniciou sua jornada na madrugada de 1 de março, com uma ocupação de latifúndio feita por 120 mulheres em Itaberaba (BA).
Este é o primeiro 8 de março desde que Bolsonaro (PL) perdeu a reeleição à presidência – ele que foi alvo da mobilização de movimentos feministas e de mulheres ao longo dos últimos quatro anos.
Agora, a luta pelo fim da violência de gênero, que mata uma mulher por dia no país, o combate ao racismo e ao fascismo, a responsabilização dos envolvidos nos intentos de golpe e a defesa do direito à terra estão entre as pautas principais do 8 de março de 2023.
De acordo com o relatório Elas Vivem, divulgado pela Rede de Observatórios d Segurança, em 2022, a cada 54 horas uma mulher foi agredida ou foi alvo de tentativa de feminicídio no Maranhão.
Outras 68 mulheres não escaparam de seus algozes. 57 foram vítimas fatais e 11 foram estupradas.
A grande maioria dos crimes é cometida dentro de casa, por maridos, namorados, companheiros e ex-companheiros.
No Brasil, a cada 4 horas uma mulher foi agredida e um assassinada por dia em 2022.
A diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno disse à Agência Brasil que é o problema é de larga escala e que somente um esforço conjunto dos governos federal, estaduais e municipais para a adoção de políticas públicas eficazes poderá dar conta do problema.
Instaurado por unanimidade na sessão do Conselho Nacional de Justiça dia 6 de novembro de 2018, Processo Administrativo Disciplinar contra a desembargadora Nelma Sarney e o juiz Clesio Cunha foi no último dia 14 de fevereiro mais uma vez retirado de julgamento na plenária do conselho. O PAD 0000044-82.2019.2.00.0000 foi incluído da pauta dia 8 de fevereiro, seis dias antes, pelo próprio relator Mauro Pereira Martins.
A primeira mudança súbita no julgamento foi motivada por um pedido de vistas misterioso durante sessão ordinária de 19 de outubro de 2021. O autor do pedido não consta da movimentação do processo disponibilizado pelo site do CNJ, tampouco aparece na sessão transmitida pela TV Justiça.
A razão do não julgamento também não veio a publico na sessão ordinária do dia 14, transmitida pelo canal da Justiça. Na movimentação processual e no link das decisões de sessões consta apenas que o caso foi retirado de pauta.
Nelma Sarney e Clesio Cunha são suspeitos de favorecer José Mauro Bezerra Arouche em decisões revertendo a sua reprovação em concurso público para tabelião em 2008. Arouche era assessor da desembargadora e recorreu dos resultados das provas ainda em 2009, com pedido de liminar para que suas respostas fossem revisadas.
A revalidação, no entanto, não mudou os resultados. A pedido, o processo foi encaminhado para o gabinete da desembargadora até ser definidamente arquivado em 2011.
Com a eleição de Nelma Sarney para a Corregedoria do Tribunal de Justiça em 2014, Arouche protocola um novo processo pedindo, desta vez, a revisão da sua nota.
É quando entra em cena o juiz Clesio Cunha.
Por decisão da corregedora, Cunha cobre às férias do titular da 5ª Vara da Fazenda Púbica e fica responsável por julgar o novo pedido de Arouche.
Segundo o relatório do então corregedor do CNJ, responsável pelo pedido de abertura do PAD, Humberto Martins, a magistrada se aproveitou do seu poder e fez uma série de manobras para favorecer o seu ex-assessor. Tudo com a luxuosa colaboração de Clesio Cunha.
Através da Lei de Acesso à Informação, o site Intercept publica passo a passo do intricado trâmite que garantiu o cartório de Buriticupu para José Mauro Bezerra. (Leia Aqui).
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica no Maranhão entra em alerta
Dados inéditos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde, obtidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, revelam que cerca de 58% da população maranhense monitorada está com excesso de peso, sendo 36,9% com sobrepeso; 15,61% com obesidade leve; 4,43% está com obesidade severa; e cerca de 1,46% em obesidade mórbida. O sistema acompanha mais de 1 milhão de pessoas no Maranhão.
Segundo o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica no Maranhão (SBCBM-MA), Dr. Giuliano Campelo, a obesidade é uma doença crônica, não tem cura e progressiva. Por possuir várias causas precisa ser tratada com abordagem multiprofissional, que inclui acompanhamento médico com endocrinologista, nutricional, psicológico e incentivo à prática de atividade física.
“A obesidade grave causa diversas doenças podendo aumentar bastante a mortalidade. Cerca de 70% das pessoas obesas mórbidas vão morrer antes dos cinquenta anos e aquelas que chegam até a terceira idade possuem uma qualidade de vida muito ruim”, explica o cirurgião.
A endocrinologista Dra. Gláucia Abreu diz que o tratamento da obesidade mórbida deve ser individualizado, considerando os hábitos e rotinas de cada paciente. Segundo ela, as medicações são ferramentas importantes no tratamento clínico, mas o foco principal é a reeducação alimentar, associada à atividade física.
Gláucia Abreu ressalta também a importância do acesso à cirurgia bariátrica para os pacientes que possuem indicação e reflete sobre os principais benefícios que podem ser observados no pós-operatório.
“Sabemos que a perda de peso aumenta a expectativa de vida. Reduz doenças relacionadas à obesidade, como diabetes e hipertensão, é possível observar a melhora, controle e remissão após a cirurgia bariátrica. Mesmo aqueles pacientes que fizeram e não atingiram o objetivo inicial de perda de peso apresentam melhora significativa do ponto de vista metabólico. Além disso, melhora a autoestima e qualidade de vida, que são fatores que devem sempre ser levados em consideração”, afirma.
Para os especialistas, é evidente que a obesidade é uma condição complexa e multifatorial que necessita de acompanhamento médico especializado. Segundo Campelo, é fundamental oferecer todos os tratamentos disponíveis para a população, o que inclui a cirurgia bariátrica, que no Maranhão é disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde.
Giuliano Campelo alerta que os pacientes devem estar atentos a propostas milagrosas ou tratamentos que prometem perda de peso fácil. Não há uma fórmula mágica para tratar a obesidade. Diz que o essencial é cuidar da alimentação, praticar atividade física, ter acompanhamento médico e saber que a cirurgia bariátrica é a ferramenta mais eficaz para controlar a doença em estágios mais avançados.
“ A obesidade é uma doença que possui tratamento mas não cura. Esse paciente precisa manter o acompanhamento pós-operatório para intervirmos de forma precoce em caso de reganho de peso. É importante que tenha uma rotina de atividade fixa com uma hora de atividade física, no mínimo, tenha hábitos saudáveis, deixe de fumar, moderação na bebida alcoólica, e até mesmo boas noites de sono”, receita.
Cirurgia bariátrica no Maranhão
O Maranhão é um dos estados do Nordeste que possuem serviços de cirurgia bariátrica credenciados no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, foram realizadas 329 cirurgias bariátricas no Hospital Universitário da UFMA, entre os anos de 2017 e 2022.
A cirurgia bariátrica é um dos principais tratamentos para a obesidade severa e mórbida e pode ser realizada por meio de diferentes técnicas cirúrgicas, sendo o bypass gástrico e a gastrectomia vertical as mais utilizadas. Cada uma dessas técnicas tem suas particularidades e indicações específicas, que devem ser avaliadas pelo cirurgião em conjunto com o paciente.
A cirurgia não é indicada para todos os casos de obesidade, mas sim para pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 40 kg/m² ou entre 35 e 40 kg/m² com comorbidades associadas, como diabetes, esteatose hepática, hipertensão arterial, apneia do sono, entre outras. Além disso, o paciente precisa passar por uma avaliação pré-operatória completa para avaliar suas condições clínicas e psicológicas para a realização da cirurgia.
A cirurgia bariátrica tem como principal objetivo ajudar no emagrecimento, mas também pode trazer outros benefícios para a saúde, como a melhora das comorbidades associadas à obesidade, como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia, além da melhora da qualidade de vida.
A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar.