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    “Canções e paixões” joga luz sobre a trajetória de Célia Maria. Por Zema Ribeiro

    Com seis faixas, a maioria inéditas, novo trabalho da intérprete valoriza o lirismo das letras e a beleza de sua voz


    Por Zema Ribeiro*

    A longa espera, chega ao fim. Desde as primeiras horas desta segunda já estar disponível no Spotify Canções e paixões , o novo EP da cantora Célia Maria. A partir de amanhã, a república da boa música poderá ser proclamada nas demais plataformas de streaming).

    Em “Canções e paixões” Célia Maria passeia com os habituais talento e elegância por balada, canção e salsa, com pitadas de bolero e samba-canção, tendo sua voz, sempre apontada como uma das mais bonitas da música popular brasileira produzida no Maranhão. emoldurada por Daniel Miranda (trombone), Danilo Santos Costa (saxofone tenor), Diogo Nazareth (guitarra, piano, programações eletrônicas, synths, cavaquinho, violão e arranjos), Emílio Furtado (contrabaixo acústico), Hugo Carafunim (trompete), João Paulo (contrabaixo), Jorlielson (violoncelo), Luiz Cláudio (percussão, bateria, direção e produção musical), Ricardo Sandoval (percussão), Thales do Vale (trompete) e Victtor Sant’Anna (bandolim).

    O repertório é quase inteiramente inédito. Abre o EP o “Bolero de Célia”, que Zeca Baleiro compôs especialmente para a diva. “Rua do avesso” (Joãozinho Ribeiro/ Zé Américo Bastos), “Viajante” (Theresa Tinoco) e “Sem despedida” (Adriana Bosaipo) ganham a primorosa interpretação da cantora em suas primeiras gravações. As exceções são o clássico “Manhã de carnaval” (Luiz Bonfá/ Antônio Maria) e “Apelo”, tema de domínio público (eventualmente atribuído a Nhozinho Santos), gravada por Zeca do Cavaco no disco de estreia do Regional Tira-Teima (“Gente do choro”, de 2017).

    “Canções e paixões” sucede o homônimo “Célia Maria” (2001), disco de estreia da cantora, lançado pela então Fundação Cultural do Maranhão, com repertório que incluía compositores como Antonio Vieira, Bibi Silva, Cesar Teixeira, Chico Buarque, Chico Maranhão, Edu Lobo, João do Vale, Joãozinho Ribeiro e Luiz Bulcão, entre outros. À época, o disco recebeu diversos troféus no extinto Prêmio Universidade FM.

    Célia Maria começou a carreira em programas de auditório na chamada era de ouro do rádio – um de seus epítetos é justamente “a voz de ouro do Maranhão”. Cecília Bruce dos Reis na certidão de nascimento, a cantora adotou o nome artístico que a acompanha até hoje para fugir da vigilância dos pais quando soltou a voz pela primeira vez diante de uma plateia. Chegou a se apresentar nas rádios Nacional e Mayrink Veiga, nos programas então comandados pelos lendários César de Alencar e Abelardo Barbosa, o Chacrinha.

    Manteve trajetória discreta, de entrega e amor à música, com um repertório coerente – o novo EP é ótimo exemplo –, valorizando pérolas de compositores brasileiros que marcaram época, mas sem abrir mão de conhecer e interpretar também autores das novas gerações.

    “Canções e paixões”, além de satisfazer o exigente fã-clube da cantora, deve conquistar-lhe novos admiradores. Ouçam com os ouvidos, alma e coração!

    Zema Ribeiro é jornalista, Coordenador de produção da Rádio Timbira. Apresenta aos sábados, na emissora, O Balaio Cultural, com Gisa Franco. Escreve no Farofafá

    Flordelis é condenada a 50 e sua filha a 31 anos pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo

    A ex-deputada Flordelis mandou assassinar o marido, pastor Anderson do Carmo

    A ex-deputada federal Flordelis dos Santos foi condenada pelo Tribunal do Juri da Comarca de Niterói (RJ) a 50 anos e 28 dias de prisão em regime fechado. A sentença foi lida às 3h da madrugada deste domingo. 

    Após sete dias de julgamento, o Tribunal do Juri condenou Flordelis por ser mandante do homicídio qualificado do pastor Anderson do Carmo.

    De acordo com o Código de Processo Penal, o homicídio qualificado é por motivo torpe, com empregos de meio cruel e recurso que impossibilita defesa da vítima.

    A ex-deputada também foi condenada pela tentativa de homicídio com uso de veneno, falsificação de documento e associação criminosa armada.

    O Tribunal do Juri também condenou a filha de Flordelis, Simone Rodrigues a 31 anos, 4 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

    Os filhos André Luiz Oliveira e Marzy Teixeira e a neta Rayane dos Santos foram inocentados.\

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    Incesto e falso filho biológico: veja o que foi dito no primeiro dia de julgamento do caso Flordelis

    O filho biológico de Flordelis, Flávio dos Santos Rodrigues já havia sido julgado e condenado a 33 anos de prisão em novembro de 2021.

    O pastor Anderson do Carmo foi assassinado a tiros na garagem de casa em junho de 2019. A autopsia detectou, entre fraturas e entrada e saídas de balas, 33 ferimentos em seu corpo.

    O autor dos disparos foi Flávio dos Santos Rodrigues, herdeiro do DNA de Flordelis.

    Com informações da Folha

    Regina Villela orienta bolsonaristas usar rebite para manter protestos até convulsão social

    Em live veiculada no canal O Povo é Soberano na manhã desta sexta-feira, horas antes do lançamento da nota conjunta da Marinha, Exército e Aeronáutica considerando legítimas as manifestações que acontecem em frente aos quartéis do país questionando a lisura do processo eleitoral, Regina Villela, uma das lideranças ou outra coisa obtusa qualquer, conclamou os bolsonaristas a não arredarem o pé das ruas, na perspectiva de provocar uma convulsão social, o que justificaria uma intervenção militar.

    -Se houver uma convulsão social, aí meu bem, é a garantia da Lei e da Ordem, que é botar as coisas nos seus devidos lugares – explica.

    – Se vocês estão desanimados, toma um Red Bull, toma Coca-cola com café, bota um rebite (anfetamina) aí. Nós precisamos continuar nas ruas – aconselha.

    Aos gritos e palavrões, entre o pânico, a ignorância e o ódio, Villela alerta aos bolsonaristas a protestarem na área dos quartéis, para não correr o risco de serem presos pela Polícia Militar, subserviente aos governadores.

    Ex-candidata pelo MDB do Ceará a deputada Federal, Regina ressaltou que o relatório produzido pelos militares – tão aloprados quanto ela – deu um prazo de dez dias ao presidente do TSE Alexandre de Moraes, por ela chamado de I Moraes, para responder os casos que colocam em dúvida a lisura da eleição do presidente Lula.

    – A gente sabe que foi enrolado , a gente sabe que foi enganado..tem um monte de vídeo aí sendo mostrado ..Não adianta o I Moares vir dizer que ficou satisfeito..Não admitimos isso Por que senão, o pau vai cantar…o pau vai cantar na casa de Noca..- ameaçou.

    Regina Villela não revelou se estava sob o efeito de Red Bull, café com Coca-Cola ou rebite…

    CNJ determina o imediato afastamento do juiz Clésio Cunha em mais um caso envolvendo Nelma Sarney

    Com voto de desempate da presidente Rosa Weber o Conselho Nacional de Justiça determinou o imediato afastamento do juiz Clésio Coelho Cunha de suas funções.

    Por 8 votos a 7, o Pleno do CNJ restabeleceu medida cautelar de março de 2021 quando da instauração de Processo Administrativo Disciplinar contra o magistrado, por suspeita de violar as regras de imparcialidade, transparência, prudência, dignidade, honra e decoro estabelecidos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional e no Código de Ética da Magistratura.

    Clésio Cunha havia retornado às suas funções em junho deste ano por decisão monocrática do conselheiro relator do PAD, Luiz Fernando Bandeira de Melo.

    Apesar do argumento temporal favorável, o processo tramita há um ano e oito meses e as testemunhas de acusação e defesa sequer prestaram depoimentos , a maioria dos conselheiros entendeu que uma decisão monocrática não pode ir de encontro à decisão colegiada que afastou o magistrado.

    A má conduta de Clésio Cunha teria ocorrido em 2015, quando em menos de 24 horas depois de assumir como juiz substituto a Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís expediu alvará liberando depósito judicial na ordem de R$ 9 milhões efetuado pela Vale.

    Cerca de 300 famílias de pescadores cobravam na Justiça a compensação pelos danos provocados pela construção do Pier 4; obra portuária na área da hoje extinta Praia do Boqueirão.

    Clésio foi designado para ocupar a vara de interesses difusos às vésperas da semana santa pela então corregedora-geral de justiça do TJ/MA, Nelma Sarney.

    O relator Bandeira de Melo defende inocência de Clésio Cunha

    Bandeira de Melo não se limitou a razoabilidade de sua decisão que reconduzia o juiz ao cargo.

    E, com base em suposições, resolve entrar no mérito da questão. Ressalta a sensibilidade social do magistrado e acusa a Vale de repetir no Maranhão o mesmo modus operandi aplicado em Mariana, quando do maior desastre ambiental ocorrido no país, também em 2015.

    Segundo o nobre relator., o juiz Clésio foi tomado de senso de justiça e decidiu expedir os alvarás ao encontrar na vara Difusa uma fila de mulheres de pescadores com contas de energia para pagar.

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    CNJ instaura processo administrativo contra Nelma Sarney e Clésio Cunha

    Ao contrário da tragédia em Minas, acompanhada in loco por sua relatoria, no caso do porto em São Luís, Bandeira de Melo avaliou somente com base nos autos – é o que se imagina – daí a semelhança sem sentido entre os casos.

    .”Me parece que temos uma narrativa que foi construída pela empresa requerente,… aliás é o mesmo comportamento que verificamos no caso de Mariana. Você tem uma construção de narrativa de parcialidade do juiz, quando na verdade o que se tem aqui é garantir o direito de verba alimentícia para pessoas que dela dependiam. Honestamente não me parece no comportamento do juiz, ter qualquer tipo de conduta que mereça o afastamento das suas funções”, advoga.

    Segundo o conselheiro, bastou determinar a expedição dos alvarás e ato contínuo a Vale começar a peticionar “contra o juiz, a fim de tentar demonstrar alguma parcialidade dele em prol dos pescadores..contestavam o número de pescadores, contestavam se eram mesmo ou não pescadores…”.

    Se depender da Conselheira Salise Sanchotene dessa Clésio Cunha não escapa

    Semana Santa

    A conselheira Salise Sanchotene inaugurou a divergência, inclusive na questão de mérito apregoada pelo relator.

    Com contundência e com base na decisão inicial que instaurou o PAD e afastou Clésio Cunha de sua funções em março de 2021, Sanchotene ressaltou a gravidade do caso e a estranha designação da então corregedora Nelma Sarney às vésperas da semana santa e os indícios de sentença sob encomenda.

    “Na manhã seguinte ele foi a Vara e despachou este processo sem analisar o processo. Isso é fato, isso aqui está no voto da corregedora ( CNJ ) quando propôs a abertura do PAD. Ele chegou com a decisão pronta “, acusou.

    A conselheira também chamou atenção que os alvarás foram expedidos contrariando liminar do STJ e apesar da determinação de recolhimento dos valores liberados, o dinheiro nunca retornou ao caixa da Justiça.

    “Os recursos sumiram. Foram sacados por advogados e pessoas, segundo a magistrada que foi ouvida também na investigação preliminar, que não faziam parte do polo passivo nem ativo da demanda”.

    Sanchotene destacou que Clésio Cunha já responde a um outro PAD, que já está em fase final. Em um intricado jogo de liminares e designações ele teria facilitado aprovação em concurso de um assessor da da desembargadora Sarney. Nesta, os dois emolduram o banco dos réus.

    “A desembargadora Nelma também é investigada nesse outro PAD que tramita aqui no conselho. Então os fatos são graves e a corregedora [CNJ] quando propôs o afastamento disse que era muito importante que ele [Clésio] ficasse afastado enquanto a instrução tivesse prosseguimento”.

    A preocupação é que de volta ao batente o juiz possa interferir nos depoimentos das testemunhas.

    O pleno do CNJ aprovou a prorrogação do PAD por 140 dias.

    Relator Bandeira de Melo defende incência de juiz
    Conselheira Salise Sanchotene ressalta gravidade do caso
    Bandeira diz que juiz teve sensibilidade social
    Sanchotene aponta sumiço do dinheiro

    ‘Vaca profana, põe teus cornos Pra fora e acima da manada. Derrama o leite bom na minha cara E o leite mau na cara dos caretas”, morre Gal

    A cantora Gal Costa, uma das maiores vozes do MPB, morre aos 77 anos. Ela havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista e a causa da morte é desconhecida.

    A cirurgia ocorreu em setembro, pouco após sua apresentação em um festival de música em São Paulo, o Coala. A cantora era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no último fim de semana, mas teve sua participação cancelada de última hora.

    De lá para cá, ela não havia voltado a se apresentar, mas já tinha datas para a turnê “As várias pontas de uma estrela”, no qual revisitava grandes sucessos dos anos 80 do cancioneiro popular da MPB. “Açaí”, “Nada mais”, “Sorte” e “Lua de mel” são algumas das músicas do repertório.

    Bem recebido pelo público e pela crítica, esse show fez com que a agenda de Gal ficasse agitada após a pandemia. A estreia aconteceu em São Paulo, em outubro do ano passado.

    Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945 em Salvador e foi uma das maiores cantoras da história da música brasileira. Gal Costa foi uma revolução das vozes e dos costumes na música brasileira desde seu surgimento na cena nacional, na década de 1960. Com informações da Folha.

    Aproximou-se ainda adolescentes aos também baianos Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, com quem integraria o grupo conhecido como Doces Bárbaros, responsável mais tarde por um disco definidor da década de 1970. (Com informações do Diário do Centro do Mundo – DCM)

    Clayton Noleto anuncia pré-candidatura e inicia diálogos na construção de frente ampla a favor de Imperatriz

    Apesar de Imperatriz ser um dos três únicos municípios do MA onde Bolsonaro venceu nas últimas eleições, Noleto acredita na força de sua candidatura e na aprovação do governo Lula em toda região tocantina

    Clayton Noleto anuncia pré-candidatura durante entrevista à Radio Timbira

    As eleições de 2022 recém foram concluídas e começa a se desenhar o jogo para o próximo pleito. Para o ano de 2024, os maranhenses dos 217 municípios vão escolher seus prefeitos e vereadores.

    Em Imperatriz, o secretário de Infraestrutura do governo Flávio Dino por 7 anos e três meses, Clayton Noleto anunciou durante entrevista à Rádio Timbira o seu nome como alternativa à atual e desastrada gestão do prefeito Assis Ramos, alvo de operações da Polícia Federal por suspeita de fraude em licitações na área da Saúde.

    A votação nas últimas eleições que recebeu no município em meio a um festival de fake news, é motivo para continuar firme no propósito de fazer de Imperatriz uma cidade digna dos imperatrizenses.

    “Tive quase 20 mil votos em Imperatriz em um cenário de muita disputa”, lembrou. “Fiz uma campanha propositiva, mostrando o que fiz como secretário e obviamente o que poderia fazer”.

    Clayton afirmou que irá dialogar com todas as forças na construção de uma Frente Ampla em favor da cidade, como foi feito em Brasília. “E meu nome está à disposição”.

    Até lá, Clayton prometeu seguir trabalhando plo Maranhão. “Minha marca sempre foi o trabalho. E em Imperatriz também consegui muitas conquistas, como o Calçadão, o novo Socorrão; reforma e entrega do Hospital Materno-Infantil, criação da nova universidade, UEMA Sul….”

    Primeiro suplente de deputado federal pelo PSB, Clayton mostrou esperança na recuperação do nome de Lula na região Tocantina, onde estão as três únicas cidades maranhenses em que Bolsonaro ganhou. Clayton lembra que sobrou fake news durante o período eleitoral e faltou informação. “O governo Lula acertando, como acho que vai acertar, vai conseguir conquistar o Centro”, afirmou, avaliando que o presidente eleito voltará a ter maioria na Região Tocantina novamente.

    Entrevista: Clayton quer formar frente ampla

    Brandão reúne bancada no Congresso e discute aplicação de emendas destinadas ao MA em 2023

    Bancada do Maranhão no Congresso se reúne com o governador Carlos Brandão

    O governador do Maranhão, Carlos Brandão, esteve em Brasília, nesta terça-feira (8), para acompanhar de perto o processo de transição do governo de Jair Bolsonaro para o de Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito do país.

    “O objetivo da agenda institucional na capital federal foi levar o Maranhão para a pauta da transição de governo”, ressaltou Carlos Brandão após reunião com o senador Marcelo Castro (PI), relator do Orçamento Geral da União de 2023.

    “É um momento de transição. Vim fazer uma visita ao senador Marcelo Castro, uma pessoa que conheço há muito tempo, para entender o que está acontecendo nessa transição, e, naturalmente, trazer o Maranhão para esse debate, para que a gente possa inserir o Maranhão em benefícios que poderão ser definidos”, completa.

    Programas sociais e PEC emergencial

    Também participaram da reunião com Marcelo Castro, os deputados federais Rubens Pereira Jr. (MA) e João Bacelar (BA) e o senador Wellington Fagundes (MT). Um dos temas centrais do encontro foi a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) “emergencial de transição”, que visa garantir espaço para programas sociais que perderam recursos.

    A ideia é repor recursos para programas como o Farmácia Popular e a Merenda Escolar, que sofreram cortes na previsão orçamentária elaborada pelo governo Jair Bolsonaro.

    “Estamos acompanhando de perto, a gente vê muita dificuldade na questão orçamentária. Nós apoiamos o presidente Lula, nosso campo todo apoiou e estamos muito esperançosos para que a gente possa realmente levar essas políticas públicas que não estavam chegando”, apontou Brandão.

    “Esse momento de transição é do novo governo tomar conhecimento do que está disponível para o ano que vem. A prioridade é que essa PEC seja aprovada para garantir esses compromissos. Esse é um momento de transição e estamos aqui para dar apoio”, explica..

    Carlos Brandão após reunião com o senador Marcelo Castro (PI), relator do Orçamento Geral da União de 2023.

    Bancada maranhense: emendas impositivas

    O encontro com o senador Marcelo Castro precedeu reunião do governador Brandão com parlamentares da bancada maranhense no Congresso Nacional.

    Na reunião com parlamentares maranhenses, Carlos Brandão ouviu as propostas dos deputados para a aplicação de investimentos no Maranhão em 2023.

    Um dos assuntos em pauta foi qual será a destinação das chamadas Emendas Impositivas, garantia constitucional que permite que deputados, senadores, Comissão ou a bancada estadual indiquem ações, projetos e obras que o governo é obrigado a executar.

    “É lógico que a gente tem as nossas propostas e estamos discutindo aqui não só com o relator da Comissão de Orçamento, mas discutindo também com a nossa bancada”, sublinhou Carlos Brandão.

    Para o governador, o momento é de união de esforços entre os poderes constituídos e os debates devem superar as divergências ideológicas e partidárias.

    “Estamos em uma relação institucional, democrática, independentemente daqueles que estiveram do nosso lado ou daqueles que estiveram contra a gente. O momento é de unir todo mundo. Esse é um papel que nós estamos fazendo com os prefeitos do Maranhão, com os deputados estaduais e vamos conduzir dessa mesma forma com os deputados federais e senadores”, explicou.

    Brandão reune bancada independente das posições políticas de cada parlamentar

    A meta foi ouvir os parlamentares e apresentar as propostas de investimento do Executivo maranhense para 2023.

    Além dos parlamentares, várias entidades e órgão estiveram representados durante o encontro, apresentando pleitos, como a Fundação Antônio Dino, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Ministério das Comunicações, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Embrapa Cocais, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), dentre outros.

    “A gente sabe que esse recurso é dos parlamentares. Nós vamos ouvir o que eles pretendem fazer para depois nós colocarmos nossas sugestões. Têm recursos na área da Saúde, Infraestrutura, Segurança Alimentar e para o Social. Vamos ver primeiramente o que eles estão pensando. Temos uma cesta de projetos que vamos discutir com eles, mas precisamos saber primeiro o que eles estão querendo destinar para o Maranhão, para a gente sinalizar a nossa posição”, afirmou Brandão.

    Saúde é prioridade

    Carlos Brandão defendeu o amplo debate para garantir que recursos das emendas impositivas cheguem “na ponta”, ou seja, à população. Ele ouviu as sugestões dos parlamentares e ressaltou a importância da destinação de verbas para a Saúde. “O que vocês puderem nos ajudar, estamos à disposição”, disse o governador, lembrando que a estrutura de saúde pública do Maranhão foi sensivelmente requalificada nos últimos sete anos, com a entrega de 17 Policlínicas, 31 Hospitais Macrorregionais e dezenas de obras em hospitais municipais.

    Governadores e Lula

    Ainda de acordo com Carlos Brandão, apesar dos debates já iniciados sobre a destinação do orçamento público para o próximo ano, o presidente eleito sinalizou interesse em reunir com os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal.

    “O presidente Lula falou que irá fazer uma reunião com todos os governadores, independente da questão político-partidária e ideológica, para que cada um dos governadores apresente quatro ou cinco projetos estruturantes e debatamos de que forma a gente pode fazer essa parceria”, finalizou.

    Rombo: PEC da Transição é para compor orçamento zerado por Bolsonaro, diz economista

    Para Monica de Bolle, PEC é necessária para adequar a previsão de receitas superestimada pelo governo

    Bolsonaro promoveu deia um buraco como herança de seu governo

    Por Cida de Oliveira | RBA

    A economista Monica de Bolle defendeu sexta-feira (4) a aprovação da chamada PEC da Transição que será apresentada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima terça-feira (8). “Para início de conversa, tem uma projeção irreal de aumento de receita na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que o governo Bolsonaro mandou ao Congresso, que aprovou. Se fosse só por isso, a gente já precisava de uma PEC de Transição”, disse, em transmissão em seu canal no YouTube.

    Monica de Bolle é professora e pesquisadora da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, e combina conceitos liberais de responsabilidade fiscal com sensibilidade ao papel do Estado para a responsabilidade social. Ela enfatiza que a Proposta de Emenda à Constituição não se trata apenas de uma “licença para gastar”, como têm destacado a “voz do mercado” nos editoriais dos principais jornais.

    “A projeção de PIB contida na LDO está errada, que eles erraram pra mais de propósito. O Brasil não vai crescer 2,5% em 2023, conforme estimativas do governo bolsonarista, e sim apenas 1%, conforme estimativas do FMI. O novo governo terá menos receita e tem de ter alinhamento com o Teto de Gastos.”

    Esse alinhamento é uma exigência constitucional, já que o novo governo necessita fixar um novo valor para o orçamento de 2023, que será acima do “teto de gastos”. Isso porque, além da correção da estimativa de crescimento do PIB, é preciso definir o novo orçamento.

    PEC da Transição enfrenta 4 “furos de teto” por Bolsonaro


    “A LDO não contempla recursos para o Auxílio Brasil, a Farmácia Popular, a merenda escolar, a distribuição de leite para famílias pobres. Foram tirando tudo. Bolsonaro começou a perder a eleição quando (Paulo) Guedes falou em congelar o salário mínimo”, disse a economista, referindo-se à necessidade da reintrodução desses programas, em um país com 33 milhões de pessoas passando fome, criança desnutrida sendo hospitalizada. “Como não contemplar isso no orçamento? Como não alimentar as pessoas mais pobres? Os editorialistas querem que as crianças morram de desnutrição?”, questionou.

    Monica de Bolle lembrou que Bolsonaro furou o “teto de gastos” quatro vezes durante o seu governo. A primeira vez foi em setembro de 2019, com “furo” de R$ 46 bilhões. Em março de 2021, mais R$ 44 bilhões. A terceira PEC foi aprovada em dezembro de 2021: R$ 81,7 bilhões. A quarta e mais conhecida delas é a chamada “PEC Kamikaze”, em julho passado, bem na época da discussão da LDO, com claro objetivo eleitoral.

    “Gastança que Bolsonaro fez para se reeleger. A (PEC) Kamikaze foi especialmente notável pelos valores e como isso foi feito. Ou seja, Bolsonaro pediu licença para gastar além do teto quatro vezes, todas elas além de R$ 40 bilhões. Mais de 200 bilhões.”

    A equipe comandada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB0, estima em pelo menos R$ 200 bilhões os recursos extras necessários para o próximo ano. Ou seja, para garantir políticas sociais cujo orçamento foi zerado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) no projeto enviado ao Congresso.

    Equipe de transição enfrenta chantagem


    Só para o pagamento do benefício de R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, serão R$ 70 bilhões. O montante inclui o bônus de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos de idade. A lista de programas com orçamento a serem recompostos inclui auxílio a creches, merenda escolar, proteção à mulher, vacinas e Farmácia Popular, entre outros.

    Há também um compromisso do novo governo Lula em elevar o salário mínimo acima da inflação já no início do ano. E mudar a tabela do Imposto de Renda. O objetivo é isentar da cobrança do imposto trabalhadores com salários mensais de até R$ 5 mil

    A chantagem já começou. O Centrão sinalizou que concorda em votar a PEC da Transição do novo governo Lula, mas desde que haja apoio à manutenção do orçamento secreto, segundo o portal Estadão. A movimentação foi confirmada pelo deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ).

    “Parlamentares do centrão já começaram a declarar a possibilidade de fazer um “acordo” pra continuar existindo o orçamento secreto. SOU CONTRA. Tem que destinar esses 19 bilhões pra enfrentar a fome, aumentar o valor destinado à merenda escolar e outras ações q atendam à população”, escreveu em sua conta no Twitter.

    CONFIRA
  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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