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    Roberto Rocha vota pela entrega da Eletrobras ao capital estrangeiro e mostra a quem serve um senador

    Roberto Rocha todo elétrico com o serviço prestado

    Com um voto a mais do que o mínimo necessário, o plenário do Senado aprovou por 42 a 37 a permissão para que governo Bolsonaro colocasse a venda a Eletrobras, um dos grandes patrimônios da população brasileira que escapou da sanha privatista da administração tucana de Fernando Henrique Cardoso. A apertada aprovação da MP 1.031/2021 contou com o voto favorável de Roberto Rocha, que não perde uma oportunidade de mostrar aos maranhenses a quem serve um senador.

    A estatal é responsável por 30% da energia elétrica no país, emprega mais de 12 mil brasileiros e gerou R$ 30 bilhões em lucros nos últimos 3 anos

    A decisão do Senado é considerada um golpe contra a soberania nacional no setor elétrico. Levantamento divulgado mês passado pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) aponta que no final do mês a conta de luz, caso a privatização seja confirmada, vai aumentar em até 20%.

    A versão aprovada anteriormente na Câmara com os votos de 12 dos 18 deputados federais maranhense, o custo extra chegaria a R$ 400 bilhões no prazo de 30 anos, onerando, como sempre, no bolso do consumidor.

    Com as modificações promovidas pelos senadores, a MP do apagão retorna para uma segunda votação na Câmara. Os 12 maranhenses mudarão seus votos conscientes pela energia que deles emanam?

    Durante a sessão de votação no Senado, os senadores de oposição denunciaram que o Planalto estaria fazendo adaptações na MP para “comprar” os votos de senadores que não iriam aderir à proposta.

    A nova votação vai ocorrer na próxima segunda, visto que na terça vence o prazo de validade da MP editada por Seu Jair.

    Ministério da Saúde registra que prefeitura recebeu 750.254 doses de vacinas e desmonta fake news de Braide

    Braide, o garoto esperto

    O Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde desmontaram a fake News criada pelo prefeito Eduardo Braide, para justificar o descontrole que pode suspender a imunização em São Luís, por falta de vacinas.

    Na quarta-feira, o secretário municipal de saúde, Joel Nunes, disse à TV Mirante que a imunização não mais seria feita em duas idades por dia, devido ao não repasse, por parte do governo do Estado, das doses de vacinas enviada para Prefeitura de São Luís.

    No entanto, dados disponíveis no LocalizaSus, link de acompanhamento da vacinação do site do Ministério da Saúde, apontam que a Secretaria de Estado da Saúde repassou todas as 750.254 doses recebidas ao município de São Luís.

    Em nota oficial, a SES ressalta que todas as doses enviadas pelo MS são primeiramente distribuídas à São Luís, para evitar a interrupção da vacinação da população.

    Relembra, ainda, que o município de São Luís tem recebido apoio da Secretaria por meio das ações de vacinação para acelerar a imunização dos profissionais de educação, empresas de comunicação, segurança, construção civil, indústria, bem como abriu o Arraial da Vacinação da Cidade Olímpica e o do Pátio Norte Shopping.

    A Cidade Olímpica é o bairro mais populoso da capital, esquecido pela campanha exitosa da prefeitura. De acordo com o Ministério da Saúde, de cada 100 moradores somente 14 foram vacinados com pelo menos a 1a dose.

    Esperava-se que o negacionismo de Eduardo Braide fosse apenas parte de uma estratégia eleitoral, onde a mentira, infelizmente, faz parte do jogo. E o eleitor, no máximo perde o voto.

    Aliás, pouco importa agora saber que ele é realmente investigado por movimentação suspeita de recursos financeiros, segundo revelou à época o jornal Folha de São Paulo e o site Atual 7.

    Mas, continuar fazendo propaganda colocando em risco a vida dos ludovicenses, já não é o candidato, cujo o único compromisso é o de se eleger; e sim o prefeito eleito que tem o dever de garantir o direito constitucional à vida.

    Então, antes de buscar um bode expiatório para culpar por sua incompetência e irresponsabilidade, é melhor explicar onde foram parar as 87.649 doses da diferença entre as 750.254 enviadas pelo Ministério e as 662.605 registradas como recebidas no Vacinômetro, montado diariamente nos gabinetes do Palácio La Ravardière.

    Eric Clapton, a moeda e as pandemias de ignorância. Por Moisés Mendes

    Eric Clapton no British Summer Time. Foto: Divulgação

    Do blog de Moisés Mendes

     As moedas grudam nos braços onde a vacina contra a Covid foi aplicada, por causa da ação do magnetismo do chip comunista. E as mulheres que foram imunizadas serão estéreis para sempre, se não virarem jacarés antes.

    A pandemia imbecilizou o mundo, e agora um dos propagadores de idiotias se chama Eric Clapton. Uma celebridade mundial compete com a idosa do vídeo com a moeda grudada no braço, que circula pelo mundo como mais uma descoberta brasileira.

    Uma mulher, por desinformação ou por crueldade dela e de mais alguém, pode ser personagem de um vídeo para assustar o mundo com um chip que vem da China dentro da vacina para controlar nossas mentes.

    A senhora, coitada, até pode, porque muita gente quer acreditar em alguma coisa que deprecie a vacina. Mas Eric Clapton acreditar que a vacina pode danificar, ao invés de fortalecer, seu sistema imunológico, e que as mulheres ficarão estéreis, aí é dose única de imbecilidade. De onde ele tirou isso?

    E somos então levados a pensar o seguinte. Uma senhora incauta, que se presta a fake news, está entregue a todo tipo de manipulação e enganos e pode ajudar parentes a produzir mentiras. Mas Eric Clapton está entregue a quê?

    Talvez seja melhor simplificar e pensar assim. O inglês é absurdamente genial, mas a cada fala revela cada vez mais que é apenas isso. Eric Clapton canta e toca guitarra. E acredita no que Bolsonaro acredita. Como pessoa, ele não é melhor do que um Carluxo.

    Eric Clapton não tem a grandeza de um Roger Waters ou de um Chico Buarque e nunca seria um John Lennon. Porque é um artista de exceção, mas um cidadão mediano, um sujeito que acredita nas crendices que um bolsonarista acredita.

    Não dá pra exigir muito de todos os artistas. A maioria é artista, apenas isso, como Eric Clapton e Juliana Paes.

    Respeitar a ciência e os esforços dos cientistas, e mais ainda em momentos graves, não é apenas questão de inteligência, mas de empatia e de militância contra as trevas.

    No outro lado, entre os que acreditam em chips nas vacinas, o desrespeito é a ignorância associada a crueldades, racismo, ódio, xenofobia. É a mais ampla de todas as ignorâncias associada a um caráter que apenas se revela nessas horas.

    Não é a ignorância do ignorante clássico, do sujeito incapaz de discernir o que é certo e errado em questões básicas de qualquer área, por estar alienado e afastado das informações, deliberadamente ou não.

    Essas figuras, os completos ignorantes, são cada vez mais raros. O ignorante do século 21 é um Eric Clapton, capaz de hipnotizar multidões com uma guitarra e, ao mesmo tempo, dizer as mesmas asneiras de Olavo de Carvalho.

    Por quê? Porque a diferença entre Olavo de Carvalho e Eric Clapton é que Olavo não toca guitarra. Porque Eric Clapton também é racista, xenófobo e negacionista tanto quanto Olavo.

    Eric Clapton e Juliana Paz (sim, eles são da mesma turma, mesmo que apenas ele seja gênio) são cidadãos alienados em relação a tudo que os cerca.

    É deliberado, eles decidiram que serão assim e ostentam essa alienação. Eric Clapton é o Pelé da guitarra, e até nisso eles são parecidos.

    Deu no D.O.

    De secretarias municipais, que depois de cinco meses após a posse ficaram com a despensa vazia para ir às compras por dispensa de licitação às que só andam de tanque cheio, a coluna Deu no D.O., desta semana, é abastecida pelas prefeituras de São Luís, Pirapemas, Pinheiro, Bacuri, São Pedro da Água Branca, Brejo de Areia, Araioses, Zé Doca e Paulino Neves. Use máscara e não leia antes de dormir. A coluna contém produtos que provocam enjoos, tonturas e sentimentos de revolta.

    Com todo o gás I – As ruas e logradouros do perímetro urbano de Pirapemas devem estar um brilho; translúcidas como quando o sol a pino bate nas águas do Itapecuru. A Agecom – Empreendimento e Construções limitadas – EPP tá passando a vassoura em R$ 1,4 milhão para arear a cidade e fazer o serviço de limpeza pública.

    Com todo o gás II – Já os servidores públicos pirapemenses só podem estar ficando sem fôlego de tanto trabalhar. A prefeitura assinou quatro contratos, no total de R$ 281.900,00, para que Mario Bander-EPP faça a recarga de oxigênio hospitalar medicinal e gás GLP nas secretarias de Administração, Indústria e Comércio (R$ 8.000,00); Educação (R$ 120.000,00); Saúde (R$ 145.500,00) e Assistência Social (R$ 8.000,00). 

    Com todo o gás III – Em compensação, não tem esse negócio do servidor andar a pé. A prefeitura adquiriu R$ 1,2 milhão em combustível da Correa e Bonamichi LTDA – ME para abastecer as frotas das secretarias municipais da Fazenda (R$ 291.242,30); Educação (R$ 539.522,50); Saúde (R$ 370.735,20) e Assistência Social (R$ 26.500,00). 

    Petrolão – Mas é em Bacuri que o petróleo jorra. A compra de combustível foi de R$ 2.398.485,52, através de 7 contratos. Todos com o  Posto São Sebastião LTDA. A gasolina comum e o óleo S-10 vão encher os tanques das secretarias de Administração (R$ 846.497,94), Saúde (R$ 160.000,03 e R$ 533.115,17), Educação (R$ 140.000,34 e R$ 152.236,48), Infraestrutura (R$ 556.090,56) e Assistência Social (R$ 10.545,00).

    Cadeia produtiva I – Estruturada em torno da MA-125 e contornada pela fronteira Maranhão/Pará, a combustão também é intensa em São Pedro da Água Branca. A prefeitura passou a caneta Bic e adquiriu R$ 1.922.600,00 em gasolina comum e diesel das empresas E. Maltarolo Eireli e R.J. Ericeira Combustível LTDA.

    Cadeia produtiva II – A Maltarolo arrematou R$ 1.047.800,00 para encher os tanques da Saúde (R$ 734.000,00), Administração e Finanças (R$ 539.600,00) e Educação (R$ 184.400,00 e R$ 179.400,00). E a Ericeira R$ 824.800,00 os da secretaria de obras.

    Cadeia produtiva III – Com a grande movimentação das notas e dos vale gasolina, a gestora dos água-branquenses destinou R$ 480.000,00 para o livro caixa da Kleiton Gonçalves de Miranda Eireli., pela consultoria em contabilidade pública às mesmas secretarias abastecidas pela Maltarolo. 

    Cadeia produtiva IV – Se já tinha quem desse um jeito nas contas, a prefeitura não perdeu tempo. Dispensou licitação e celebrou com a SiqueiraFreiraAdvogados contrato de R$ 342.000.00 para atender as por venturas necessidades jurídicas do município. Seguro morreu de velho.

    Mecanismo – Enquanto isso, Brejo de Areia azeita a sua frota. A prefeitura engatou quatro contratos para aquisição de peças automotivas da Wanderley Viera de Sousa. A empresa vai meter a mão na graxa de R$ 567.395,42 e atender as secretarias de Educação, Assistência social, Administração e Saúde. 

    Arranha-céus – Com menos de 30% da população morando na zona urbana, a prefeitura de Araioses aderiu a Ata de Registro de Preço e contratou a Meso Engenharia Ltda. Para fazer a manutenção preventiva e corretiva, de natureza continuada, de prédios públicos no município, durante 12 meses. Foram 3 contratos somados em R$ 8.134.563,46.

    Mão de cal – Segundo dados do IBGE em 2018, o município de Pinheiro possuía 133 escolas de ensino fundamental. Agora em 2021 a prefeitura contratou por R$ 3.662.737,97 a Was Construções Eireli para “a execução das obras de reforma das escolas da rede de educação básica”. Resta saber quais?

    Via Láctea – A localidade Conquista na zona rural de Zé Doca foi premiada com obras de pavimentação e drenagem superficial no valor de R$ 3.306.490,92. Daí porque o extrato do contrato publicado no Diário Oficial não se refere a ´ruas´, ´vielas´, ´travessas´ ou ´becos´; mas ´vias`. 

    Alma gêmea – A prefeitura de Paulino Neves contratou por R$ 7,6 milhões a Prime – Locação de Mão de Obra e Terceirização de Serviços – LTDA para a execução de, “serviços acessórios de mão de obra terceirizada”, para atender as necessidades das secretarias de Planejamento (R$ 3.416.100,00), Educação (R$ 2.619.008,16), Saúde (R$ 768.621,96) e Assistência Social (R$ 854.024,40).

    Boquinha I – A cozinha faz a diferença entre o público e o privado. Quem deixa a despensa da casa ficar vazia, corre o risco de passar fome ou sede. No órgão público, quem deixa a despensa ficar vazia, pode comprar por dispensa de licitação e matar a fome e a sede. 

    Boquinha II – Entre o final de maio e o início de junho, 5 meses após a posse, na capital São Luís, as secretarias municipais da Criança e Assistência Social (Semcas) e a de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), deixaram a despensa ficar vazia.

    Boquinha III – A Semcas foi duas vezes às compras por dispensa de licitação, e as duas na mesma empresa, A Silva Serviços, Consultoria, Comércio e Representação Eireli. Foram R$ 365.292,81 em carne, frango e peixe; R$ 172.493,96 em hortifrutigranjeiros. A feira saiu por R$ 537.786,77.

    Boquinha IV – A Semapa, por sua vez, bateu à porta de uma “empresa especializada no fornecimento de água mineral” e comprou R$ 17.121,90 do precioso líquido da 2DL Distribuidora Eireli.

    Deputada homofóbica-cristã crucifica comunidade LGBT do Maranhão. Por Flávia Regina

    Do blog buliçoso

    A deputada estadual Mical Damasceno (PTB-MA) fez uso de um pronunciamento, em sessão virtual na Assembleia Legislativa do Maranhão, para se declarar “triste”, “chorosa” e “irada” pela aprovação do projeto de lei162/2021, aprovado na sessão plenária da quarta-feira passada (9), que estabelece a obrigatoriedade da comunicação dos casos de violência ou indícios de violência contra a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), atendida em serviços de saúde pública ou privada em todo o Maranhão.

    O projeto, de autoria do deputado Adelmo Soares (PCdoB), é uma instrumento fundamental para a justiça em casos de violência e para a elaboração de políticas públicas de combate à violência contra a população LGTQI+. Ele também torna facultativo o uso do nome social nos boletins de ocorrência. O Maranhão, que registro o primeiro crime de homofobia no país, de um indígena tibira, é o quarto estado brasileiro com maior índice de violação dos direitos da população LGBT, conforme informações da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos da Presidência da República. Dados de violência contra o segmento foram citados pelo deputado Adelmo na justificativa do projeto.

    A deputada Mical Damasceno – conhecida por projetos como o de tornar “patrimônio cultural do Maranhão o hino Harpa Cristã” e pela proposição de conceder à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, a medalha Manuel Beckman, maior honraria do legislativo estadual – chegou a discursar em tom de ameaça à reeleição dos colegas parlamentares. 

    “Eu quero chamar a atenção dos nobres deputados que já existe uma estatística que, em 2022, os evangélicos serão a maioria do Brasil. Então, se hoje a gente aprova um projeto com (SIC) respeito no que diz esse livro, se nós não nos adequarmos aos pedidos e as solicitações dos eleitores, vai ser difícil o retorno às casas legislativas”, bradou. Veja o vídeo:

    Deputada Mical Damasceno no pronunciamento que faz sermão aos colegas parlamentares pela aprovação do projeto

    Mical Damasceno chegou a dizer que tinha certeza “de que os céus não ficaram felizes com a atitude da Assembleia Legislativa”. “Esta Bíblia, a palavra de Deus, só fala, só trata de dois gêneros: macho e fêmea. Então, como é que nós vamos aprovar projeto de lei se a gente não verifica se esse livro sagrado realmente convém, se convém esse projeto de lei?”, reagiu irada.

    O discurso da parlamentar, que diz seguir os ensinamento cristãos, é uma aberração contra a essência da doutrina que estabelece o amor como máxima. Todos os registros históricos em torno da figura extraordinária de Jesus Cristo apontam para o acolhimento a prostitutas, o diálogo com ladrões (sem a tolerância a práticas desonestas), a adoção de códigos de conduta que ensinam, por exemplo, “não julgueis para não serdes julgados”, assim como virtude da bondade, independente de credo, cor ou orientação sexual, a exemplo da Parábola do Bom Samaritano. Mical Damasceno repete os romanos da época do Cristo e crucifica lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queers, intersex e outros.

    Esse é o Brasil bolsonarista que – a pretexto religioso ou falso moralista – dissemina cultura do ódio.

    Só muita lenha: Governo Bolsonaro promete gás a 35 reais e entrega butijão a mais de 100

    Foto ilustrativa publicada no site da Federação Única dos Petroleiros – FUP

    Com informações do site do Lula

    Entre as tantas mentiras inventadas por Jair Bolsonaro, antes e depois das eleições de 2018, uma das mais cruéis é sobre o gás de cozinha. Baixar o preço do gás de cozinha, era uma promessa de campanha e do primeiro ano de governo. Mas indo, como sempre, na direção oposta das suas falas, o botijão de gás teve mais um aumento esta semana. O que já estava caro, em torno de R$ 95, agora vai passar de R$ 100, talquei ?

    Lembra quanto era o botijão no primeiro ano do Governo Lula? Variava entre R$ 30 e R$ 33. Ou seja, com o valor de hoje se comprava três botijões no tempo de Lula. E ainda tinha carne para cozinhar com todo esse gás.

    Durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro considerou um absurdo o preço do gás – na época em torno de R$ 70 – e prometeu reduzir o valor. A promessa foi reforçada pelo ministro da privatização, Paulo Guedes, em declarações e entrevistas já como ministro. Guedes garantiu reduzir pela metade o valor do botijão, ou seja, chegaria R$ 35.

    A verdade, no entanto, é uma escalada contínua no preço do produto. Só esse ano, o gás de cozinha subiu 6% em janeiro, 5,1% em fevereiro, 5% em abril e, agora, 5,9%.

     

    A defensora pública, a desigualdade da vacina e a invisibilidade social expressa na entrevista de Joel Nunes à TV Mirante

    O termo invisibilidade social é utilizado para fazer referência a pessoas socialmente invisíveis, seja pela indiferença, seja pelo preconceito. Segundo o psicólogo Fernando Braga da Costa, autor do livro Homens Invisíveis: Relatos de uma Humilhação Social, “ O Estado não cuida dessas pessoas porque não há interesse humano nisso”.

     

    Em artigo publicado no Jornal Pequeno, a defensora pública titular do Núcleo de Direitos Humanos (DPE-MA) Clarice Binda revela as desigualdades sociais por trás da festejada taxa de vacinação contra a Covid-19 promovida pela prefeitura de São Luís. Os dados do Sistema de Informações do Plano Nacional de Imunização (SI-PNI), disponível no site do Ministério da Saúde, acessados por Clarice Binda, não deixam dúvidas que as taxas de vacinação nos bairros mais pobres são bem menores do que os registrados nas áreas nobres da capital.

    Enquanto bairros como o Calhau tem 105% de seus moradores vacinados com pelo menos uma dose, “superando a totalidade”, e Ponta do Farol, 70%, a Vila Embratel tem 41%, o Coroadinho, 38%, e a Cidade Olímpica, 14%.

    Sem qualquer viés político, mas tão somente com o objetivo de alertar sobre uma situação revelada pelos números oficiais da vacinação, por sinal enviados ao Ministério da Saúde pela própria prefeitura de São Luís, a defensora diz em seu artigo que as desigualdades resultam da centralização dos postos de vacinação.

    “Quando vemos postos de vacinação instalados em sua grande maioria nas áreas nobres da capital, além de 4 deles serem por Drive-Thru, o que claramente não atinge a população mais vulnerável, vê-se que é possível melhorar a gestão da vacinação para aumentar a cobertura vacinal da nossa cidade”.

    Clarice Binder lembra que oportunizar a vacina para todos os ludovicenses, independente de sua posição dentro da ilha, deveria ser uma meta a ser perseguida pelos gestores públicos, principalmente levando em conta que a pandemia agravou ainda mais as desigualdades sociais.

    “Avançar é preciso para que todos, e não somente uma elite privilegiada, possam se salvar dessa doença que já matou meio milhão de pessoas no nosso país e deixou outras tantas enlutadas, sequeladas, desempregadas ou que passam fome nesse momento”.

    Matéria veiculada no JMTV 2ª Edição – segunda-feira, 14 de junho

    Negacionismo

    Mas o que poderia ser um equívoco, um erro de estratégia que pudesse ser corrigido com a descentralização dos postos de vacinação, como propõe Clarice Binda em seu artigo, se mostra parte de uma política de invisibilidade social levada a tento pela Prefeitura de São Luís.

    Na noite de segunda-feira a TV Mirante produziu uma matéria sobre o assunto. E, mesmo diante das declarações dos moradores da Cidade Olímpica sobre as dificuldades de se deslocarem até a UEMA, onde muitos acordam às 5 da manhã para ir a pé ou pedem dinheiro para a passagem de ônibus, o secretário municipal de saúde, Joel Nunes diz que não há desigualdade na vacinação em São Luís e que a campanha exitosa de vacinação está “estampada na face, no sorriso do ludovicense”.

    O secretário municipal de Saúde Joel Nunes em entrevista à TV Mirante: negacionismo e invisibilidade social

    Werton Araújo – Por que a prefeitura está contestando essa informação {do Ministério da Saúde} e afirma que não há desigualdade na aplicação de vacinas aqui na capital?  

    Joel Nunes – A nossa campanha de vacinação, ela é muito grande. Ela tem uma capacidade instalada de vacinar aproximadamente 20 mil pessoas por dia. Nós temos 9 pontos de vacinação espalhados, que contemplam os distritos sanitários de São Luís. Nós temos pontos na Cidade Operária, que vacina 4 mil pessoas por dia, no Itaqui Bacanga, outras 4 mil pessoas. Em toda espinha dorsal da capital maranhense, nós temos pontos de vacinação. Dessa forma a gente consegue levar a vacinação a todos os ludovicenses, sem nenhuma distinção. Nós já fomos lá na população ribeirinha, nós já fomos à população acamada, que foram mais de 3 mil vacinações, nós já fomos à população em situação de rua, nós já fomos à população que faz tratamento de hemodiálise. Então esses são os números que mostram que realmente São Luís não faz nenhuma distinção na vacinação; e, é tanto, que hoje é exemplo para o Brasil com uma campanha de vacinação absolutamente exitosa

    Werton Araújo – É possível descentralizar os pontos de vacinação para os bairros da periferia, já que moradores falam que não têm condições de pagar um transporte para chegar aos locais de vacinação?

    Joel Nunes – É o que eu falei, nós temos 9 pontos de vacinação. A descentralização já existe, porque a quantidade de doses permitiu fazer isso. E de maneira muito responsável, a gestão do prefeito Eduardo Braide pediu que nós não fechássemos pontos, ao contrário, que nós abríssemos pontos novos. Mais pontos de acesso à população. Dessa forma, nós mantivemos as nossas salas de vacinação atendendo as 16 vacinas que têm no calendário regular; além de uma campanha de vacina da influenza, que tem um público até maior do que o da Covid. E além disso, nos mantivemos os pontos extras…Mais acesso da população, com essa campanha gigantesca contra a Covid-19; e é orgulho, como disse, pro Brasil inteiro, e tá estampado na face, no sorriso do Ludovicense.

    Professores denunciam assédio moral e fazem greve contra descaso de Braide com alunos da rede pública

    Professores da rede municipal fazem paralisação de advertência nesta terça e quarta-feira

    Os professores da rede municipal de ensino vão fazer uma paralisação de advertência nesta terça, 15, e quarta, 16, como forma de reafirmar o compromisso da categoria com a vida, denunciar os riscos da retomada das aulas presenciais, como pretende o prefeito Eduardo Braide, e sensibilizar a sociedade de que os problemas enfrentados pela Educação Pública afetam a todos os ludovicenses.

    O sindicato dos professores diz que em meio ao descontrole da pandemia e com a rede hospitalar quase em colapso não é possível retomar as atividades presenciais como se a fase crítica da pandemia já estivesse passado e as centenas de vítimas da covid-19 não existissem.

    A entidade ressalta que é um desrespeito com a vida das pessoas o posicionamento da prefeitura favorável ao retorno das aulas. Não só pelo fato de que a maior parte dos professores só será imunizado com a segunda dose da vacina depois de agosto, mas porque ´´nem 10% das escolas municipais possuem condições estruturais e pedagógicas de garantir o atendimento aos protocolos sanitários.

    Relatório produzido pelo Sindeducação e entregue ao Ministério Público, mostra que a maioria das escolas não tem salas amplas com ventilação, refeitórios e banheiros dignos de uso, água encanada, etc.  

    Braide fazendo escola

    No entanto, o que chama a atenção no registro fotográfico é o estado de abandono dessas escolas. Releva o descaso do prefeito Braide, que sequer mandou campinar, lavar, colar o forro ou tomou qualquer outra medida paliativa antes que a sujeira tome conta, o teto caia e o mato invada, o que um dia foi uma escola.

    ´´É inadmissível que a Prefeitura de São Luís esteja investindo pesado nos meios de comunicação, propagandeando a imagem de que está no controle da situação e que a pandemia está sendo resolvida, na tentativa de convencer a sociedade de que as coisas estão voltando ao normal´´, lamenta do Sindeducação.

    No informativo #Paralisação de Advertência dos professores de São Luís: Pelas vidas e por condições de trabalho, publicado no site do sindicato, os professores denunciam que estão sendo vítimas de assédio moral. Em mais de seis meses de gestão, nenhuma estrutura de apoio ao ensino remoto foi disponibilizada.

    ´´Nós fomos surpreendidos com uma avalanche de documentos de orientação, fichas para preencher, formações fora do horário de trabalho, cobranças e assédio moral, e não tivemos nenhum recurso para o desenvolvimento do trabalho: nenhum chip foi comprado, nenhum pacote de internet, nenhum tablete ou computador foram fornecidos aos profissionais e estudantes´´.

    O Sindeducação ressalta que a prefeitura tem a obrigação de cumprir com sua palavra e fornecer aos alunos os chips e tablets prometidos, para que eles possam ´´ter acesso às aulas remotas e ter seu direito à educação respeitado´´.

    Ao finalizar o informativo, mandam um aviso à corte instalada no Palácio La Ravardière: ´´Não vamos aceitar a intimidação e o assédio moral´´.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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