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    Evo Morales no México: vocês salvaram minha vida

    Evo Morales chega ao México

    247 – Após renunciar à presidência da Bolívia no último domingo 10, Evo Morales chegou nesta terça-feira 12 ao México, onde foi recebido pelo chanceler, Marcelo Ebrard, que lhe concedeu asilo político. Evo foi alvo de um golpe de Estado conjunto entre Forças Armadas, a polícia boliviana e a oposição, que questionou a legitimidade das eleições que o levou para o quarto mandato.

    Em discurso feito assim que chegou ao México, Evo agradeceu profundamente ao governo mexicano, de López Obrador, que segundo ele lhe salvara a vida.

    Em discurso feito assim que chegou ao México, Evo agradeceu profundamente ao governo mexicano, de López Obrador, que segundo ele lhe salvara a vida.

    Quarta audiência pública sobre Plano Diretor será nesta terça (12) na Uema

    A Câmara Municipal de São Luís dará prosseguimento, nesta terça-feira (12), à série de audiências públicas que têm como objetivo discutir com a sociedade a proposta do novo Plano Diretor da capital maranhense, elaborada pela Prefeitura.

    O quarto encontro será realizado a partir das 19h, no auditório da Cidade Universitária Paulo VI, na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). A audiência reunirá moradores desta região da cidade, além de representantes de entidades e do Poder Público.

    A realização das audiências é uma ação inédita da Mesa Diretora da Câmara, presidida pelo vereador Osmar Filho (PDT), e está oferecendo ao cidadão a oportunidade de opinar sobre a proposta, além de figurar como um importante mecanismo que balizará o entendimento dos parlamentares no momento no qual os mesmos irão apreciar o projeto de lei em Plenário.

    Foram organizadas oito audiências regionalizadas – quatro na zona urbana e quatro na zona rural.

    As três primeiras audiências ocorreram no IFMA do Monte Castelo; Centro de Convenções da UFMA; e na Escola Estadual Professor Mário Martins Meireles, no bairro Pedrinhas.

    Cronograma das próximas audiências:

    Dia 16 de novembro (sábado): Quadra Poliesportiva do Bairro Itapera, situada na Avenida Principal, s/n, bairro Itapera. Início às 14h.

    Dia 19 de novembro (terça-feira): Auditório da Assembleia Legislativa do Maranhão, na Avenida Jerônimo de Albuquerque, Sítio do Rangedor. Início às 19h.

    Dia 23 de novembro (sábado): Igreja Evangélica do Quadrangular, na Rua 10, s/n, bairro Coquilho. Início às 9h.

    Dia 26 de novembro (terça-feira): Unidade de Educação Básica Gomes de Sousa, na Rua da Igreja, nº 100, bairro Vila Maranhão. Início às 18h.

    Garimpeiros, traficantes e madeireiros aterrorizam os indígenas

    Paulo Paulino Guajajara, guardião da floresta assassinado por madeireiros

    Desde a posse de Bolsonaro, as invasões de territórios indígenas deram um salto: 160 casos nos primeiros 6 meses do ano, contra 109 em 2018

    Na sexta-feira 1º, Laercio Rodrigues Guajajara e Paulo Paulino Guajajara, o “Lobo Mau”, saíram da aldeia Lagoa Comprida, na terra indígena Arariboia, Maranhão, e foram caçar. Na floresta, entre a aldeia Jenipapo e a Lagoa Comprida, pararam para se limpar numa cacimba de água, tiraram botas e colete. Mal deu tempo de perceberem o cerco. Os madeireiros exigiram que a dupla entregasse os arcos e flechas e começaram a atirar. Paulino foi atingido no rosto e caiu morto. Rodrigues acabou baleado no braço e nas costas, mas conseguiu escapar. Andou 10 quilômetros até a aldeia. 

    O ataque covarde teve repercussão internacional imediata, amplificada com a presença de oito representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil na Europa. Em nota, a APIB denunciou: “O governo Bolsonaro tem sangue indígena em suas mãos, o aumento da violência nos territórios é reflexo direto de seu discurso de ódio”. Uma linha de fogo de mais de 50 quilômetros de extensão invadiu a Arariboia na sequência da emboscada e colocou em risco a sobrevivência do povo Awa Guajá, que vive em isolamento voluntário.

    Na segunda-feira 4, a onda de ataques continuou. Em Mato Grosso do Sul, palco de uma das maiores tragédias em curso, o martírio dos Kaiowa e Guarani, uma comunidade em Dourados foi atacada por pistoleiros com tiros de bala de borracha, técnica de terror frequentemente usada pelos agricultores. Aumentou ainda o risco aos índios isolados ou de recente contato, com maior vulnerabilidade epidêmica: 16 grupos no Vale do Javari, a maioria da etnia Korubo, estão ameaçados por caçadores, madeireiros e garimpeiros. Uma aldeia do povo Moxihatetea, na terra Yanomami, sofre constante pressão. No ano passado, ao menos um indígena foi morto em confronto, enquanto mais de 20 mil garimpeiros invandiram a área em 2019. Os Awa Guajá, que vivem em Arariboia, estão na mira dos mesmos madeireiros que emboscaram seus vizinhos Guajajara. E os Zo’é e outros povos isolados que habitam a calha norte do Rio Amazonas vivem cercados por missionários e pelo Projeto Barão do Rio Branco, encampado pela ala militar bolsonarista.

    A aliança entre militares e ruralistas, engendrada na disputa pela Raposa Serra do Sol, fez emergir os piores fantasmas da ditadura. Um deles é o Projeto Barão do Rio Branco, impulsionado pelo general Maynard Marques de Santa Rosa, que pediu exoneração da Secretaria de Assuntos Estratégicos na segunda 4. Santa Rosa sonhava com a construção de obras de infraestrutura na região, entre elas uma hidrelétrica no Tio Trombetas, redes de estrada e expansão da mineração, sobretudo de bauxita.

    Os atuais sertanistas da Funai, indigenistas que trabalham na área de proteção aos povos isolados, lançaram uma carta aberta na qual alertam para a crescente onda de violência contra indígenas e servidores da fundação e aos riscos de genocídio por conta dos incentivos à exploração desenfreada e à omissão de Brasília. “Trabalhamos onde nenhuma outra presença do Estado está, somos a única representação do Estado onde os povos isolados vivem e estamos à mercê de sermos atacados, sem apoio institucional, sem forças de segurança”, afirma Guilherme Daltro Siviero. A Frente chefiada por Siviero havia identificado um garimpo próximo da área dos Zo’é, que foi fechado numa operação, em agosto de 2016, levando ao desmantelamento de uma rede criminosa que envolvia lavagem de ouro, tráfico e grilagem. O garimpo ao lado do território dos Zo’é, mostram imagens de satélites, acabou reaberto no primeiro semestre deste ano.

    O ministro da Justiça, Sérgio Moro, prometeu que a Polícia Federal iria investigar o assassinato de Paulino. A ver. O Palácio do Planalto tem outras preocupações. Na terça-feira 5, Bolsonaro recebeu uma comitiva de garimpeiros que foi a Brasília reclamar de uma operação que colocou fogo em máquinas usadas em um garimpo ilegal na Terra Indígena Apyterewa, no Pará, nas cercanias de Ourilândia do Norte e São Felix do Xingu. O ex-capitão não titubeou, para gáudio dos reclamantes. “Quem é o cara do Ibama que está fazendo os estragos lá?”, perguntou. “É o delegado Federal de Redenção”, respondeu o garimpeiro. “Se me der as informações, eu tenho como…” O resto o leitor deduz.

    Em mau estado

    Lula sendo carregado pela multidão até a porta do Sindicato dos Metalúrgico de São Bernardo

    Janio de Freitas

    “Lula livre” se insere em momento muito particular da difícil batalha pela democracia na América Latina

    O povo chileno explode como uma bomba de retardamento contra a opressão econômica, e inovações justiceiras são inevitáveis. No Equador, o eleitorado traído de Lenín Moreno tomou-lhe as forças e cobra a dívida multissecular. 

    Na Argentina renasce uma ideia de solidariedade latino-americana contra a sufocação imposta pelas políticas econômicas elitistas. O México reencontra com López Obrador uma concepção de soberania real e sentido de democracia. Esse tabuleiro parecia ter uma casa reservada para Lula, em lugar estratégico.

    Até onde permanecerá a liberdade de Lula é a primeira incógnita que sua nova condição propõe. Não só pela combinação de pendências judiciais e má disposição de parte do Ministério Público e do Judiciário quanto a esses processos, e outros imagináveis.

    Além disso, duas manifestações (duas até a elaboração deste texto) transmitem a contrariedade do segmento militar com a nova situação que também o derrota. A liberdade de Lula tem inimigos ativos.

    comentário do vice e general Hamilton Mourão ao restabelecimento do princípio constitucional da presunção de inocência, até que completado o trâmite do processo penal, foi claro na mensagem e no destinatário: “O Estado de Direito é um dos pilares da nossa civilização, assegurando que a lei seja aplicada igualmente a todos, mas hoje, 8 de novembro de 2019, cabe perguntar: onde está o Estado de Direito no Brasil? Ao sabor da política?”.

    A resposta é simples: o Estado de Direito está no texto da Constituição. Só nele, em letras. E não em qualquer outra parte mais. Não há Estado de Direito onde um general (Eduardo Villas Bôas) pressiona e intimida a corte suprema do país, contra decisão com eventual benefício a um político preso —por deduzido e improvado crime comum, não por tentativa ou golpe contra a Constituição, como tantos já fizeram aqui tantas vezes.

    Nem há Estado de Direito onde o mesmo porta-voz, colhido o efeito desejado na primeira investida, volta à mesma pressão intimidatória antes de nova decisão da corte maior.

    Não pode haver Estado de Direito onde o poder militar, poder armado, pretende definir o destino judicial e cívico de um político. Não ao sabor da Constituição. “Ao sabor da política?” Não. Ao sabor da força das armas, fornecidas pelo restante da população para a defesa da nação —esta fusão fascinante de povo, Constituição, leis, território, cultura, costumes, história—, e não só do capital privado.

    No Estado de Direito em vão procurado pela pergunta acabamos de saber que ao começar o ano já eram 13,5 milhões os miseráveis, 50% a mais sobre os 9 milhões de quatro anos antes. 

    Diz o levantamento que são pessoas vivendo com menos de R$ 145 por mês. Menos de. Dispõem em média, portanto, no máximo R$ 4,83 por dia. Como comem, essas pessoas? Como se aguentam por todo um dia, por todos os dias, com a miséria de comida a que têm acesso? É insuportável pensar nisso. É insuportável pensar no tratamento dado aos pedintes, no descaso com esses farrapos de vida. Não vivem em Estado de Direito, estão condenados ao estado de miséria.

    Bolsonaro proíbe a queima do maquinário de mineradores clandestinos na Amazônia. Já está claro: há um pedido dele para formulação de medida que legalize essa atividade. No Estado de Direito não se legalizaria o crime. Tanto mais por haver indícios fortes de que o controle dessa mineração está em milícias, com policiais e ex-policiais, não sediadas só na Amazônia. É o novo poder em expansão. Contra o direito do Estado e o Estado de Direito.

    Na sessão do Supremo que reconheceu a Constituição e contrariou os defensores, na dura acusação do decano Celso de Mello, prática “própria de regime autoritário e autocrata”, Dias Toffoli puxou uma rodada de informações e considerações, muito impressionantes, sobre a criminalidade, a impunidade e a situação prisional no Brasil. 

    Mas não precisariam ser todos tão caudalosos. Bastaria lembrar que nem o clamor público, interno e internacional, foi capaz de vencer a barragem entre o assassinato de Marielle e Anderson e o que seria a investigação honesta do crime, seus antecedentes e envolvimentos pessoais: corrupção, milícias, vários crimes, poder, todos vasculhados e revelados.

    Sem o Estado de Direito, o que viceja é o Estado de direita.

    Janio de Freitas

    Jornalista

    Lula retoma vida política com contatos com Fernández e Sanders e ato em Recife no domingo

     

    O ex-presidente Lula logo após sair da prisão em Curitiba

    Lua Livre após 580 dias preso injustamente, o ex-presidente Lula vai falar nesta segunda-feira (11) com políticos de outros países que celebraram a sua saída da prisão, como o senador americano Bernie Sanders e o presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández. Lula também prepara a sua primeira caravana no Nordeste depois da prisão.

    Logo que o ex-presidente deixou a sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, na última sexta-feira (8), Alberto Fernández celebrou sua liberdade nas redes sociais. “Comove a fortaleza de Lula para enfrentar essa perseguição (apenas essa definição se encaixa no processo judicial arbitrário ao qual foi submetido). Sua força demonstra não apenas o compromisso, mas a imensidão daquele homem. 

    No próximo domingo (17), o petista estará em Recife, onde deve participar do Festival Lula Livre, que contará com shows de artistas como Odair José e Marcelo Jeneci. A expectativa, agora, é a de que o evento em Recife seja transformado em um ato de comemoração pela liberdade de Lula e que ele aproveite o palco para agradecer a militância e fazer um pronunciamento especial ao povo nordestino.

    Da Revista Forum

    Carlos Bolsonaro editou áudios no caso do assassinato de Marielle, avalia perito

    A vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018

    O GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro apresentou uma falsa perícia em duas horas e meia, para desmentir o porteiro que sustentara que Elcio Queiroz, o motorista que transportou o carro que matou Marielle, pediu inicialmente a casa de Jair Bolsonaro. Está vazando depoimentos visando defender Bolsonaro. E sequer solicitou o equipamento de telefonia do condomínio para perícia.

    No entanto, com base exclusivamente nos vídeos de Carlos Bolsonaro, divulgados pelo Twitter, peritos contatados pela revista Piauí constataram adulteração nos registros de áudios.

    O segundo vídeo divulgado por Carlos, com áudios de chamadas feitas para a casa 58 (de Jair Bolsonaro) e 36 (de Carlos), é inconclusivo, segundo o perito, porque Carlos editou os trechos iniciais dos áudios, e a duração não confere com a que consta no nome dos arquivos.

    https://youtu.be/rHke7xf99jA?list=UURuy5PigeeBuecKnwqhM4yg

    Moro descumpriu a constituição e desafiou o Supremo ao chamar Lula de criminoso, diz Flávio Dino

    O governador do Maranhão, Flávio Dino, e o ex-presidente Lula

    247 – O governador do Maranhão, Flávio Dino, criticou duramente o ministro Sergio Moro por chamar o ex-presidente Lula de “criminoso”, numa fala que ignora a presunção de inocência e desafia a decisão recente do Supremo Tribunal Federal, que colocou Lula em liberdade, depois de quase dois anos de prisão política. Confira abaixo o tweet de Dino e a fala de Moro:

    Sputinik – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou na tarde deste sábado (9) que não responderá a “ofensas” de “criminosos, presos ou soltos” após ser criticado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    O ex-presidente fez um discurso em São Bernardo do Campo e chamou o ex-juiz da Operação Lava Jato de “canalha”.

    “Eu poderia ter ido a uma embaixada, eu poderia ter ido a um outro país, mas eu tomei a decisão de ir lá. Porque eu preciso provar que o juiz Moro não era juiz, era um canalha que estava me julgando”, disse Lula no discurso.

    ​Logo após a fala de Lula, Moro foi ao Twitter e respondeu ao ex-presidente.

    “Aos que me pedem respostas a ofensas, esclareço: não respondo a criminosos, presos ou soltos. Algumas pessoas só merecem ser ignoradas”, afirmou Moro.

    Lula foi solto nesta sexta-feira (8) após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que disse que as prisões só podem ocorrer após serem esgotados todos os recursos.

    O ex-presidente passou 580 dias preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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