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    O fracasso das apostas de Sarney e Temer para barrar a Lava Jato

    Os Divergentes  – A Lava Jato é um fenômeno. Nasceu por acaso, floresceu contra todos os prognósticos, e se tornou adulta em meio a uma tentativa de sangria de sua seiva.

    Desde que começou a engatinhar, nos idos de 2014, ela sempre foi encarada por burocratas, empresários e políticos como um estorvo.

    Lula, Aécio, Temer, Sarney, Dilma, Eduardo Cunha, Renan, Jucá, e uma multidão de caciques políticos de todos os naipes, tentaram barra-la.

    Tiveram apoio de expoentes do empresariado, de ministros do topo do Judiciário, do primeiro time de advogados criminalistas, das principais forças políticas, da grande maioria de deputados e senadores e, mesmo assim, fracassaram.

    O que explica tanta resiliência?

    Como cantou Bob Dylan, o vento sopra a resposta.

    No caso do Brasil, é um vendaval.

    As magias e feitiçarias dos grandes pajés políticos parecem esbarrar na oração de São Cipriano para esconjurar demônios e espíritos malignos. “Eu, Cipriano, servo de Deus, desligo tudo quanto tenha ligado”.

    É isso. O Brasil parece ter desligado da tomada todos que, na política, em algum momento, fizeram da esperança decepção.

    Os caciques políticos de todos os quadrantes, com seus baralhos viciados, parecem ter perdido a facilidade de passar a perna nos ingênuos de sempre.

    Por isso, perdem o jogo em seu próprio campo. Na perspectiva vendida por Romero Jucá e por outros caciques do PMDB, nas articulações do impeachment, o governo Temer, com um pé nas costas, cessaria a sangria que Dilma e sua equipe não estavam conseguido conter.

    Até Lula gostou dessa prosa.

    Dilma era desastrada. Só se mexeu quando a laje da casa já estava no chão. Temer, um profissional, saberia consertar o estrago.

    Temer até tentou. Foi atropelado pela Friboi. Gastou quase todo o cacife para sobreviver a essa jamanta. Quando voltou a respirar, retomou o projeto original, bolado pela turma de Sarney.

    Na ótica de sua turma, Rodrigo Janot era o inimigo número 1 entre os investigadores. Assim, foi fácil desempatar a disputa interna no ministério público e nomear Raquel Dodge como procuradora-geral da República.

    Alguém esqueceu de contar que um dos motivos das pinimbas entre Raquel e Janot era a postura dela, extremamente rigorosa com procedimentos, característica que o rival avaliava como falta de jogo de cintura.

    Temer agora está sentido na pele que, sem nenhum estardalhaço, a mão de Raquel Dodge é, no mínimo, tão pesada quanto a de Rodrigo Janot.

    O outro lance da tal operação estanca sangria era mudar o comando na Polícia Federal. Em algum momento, Temer se sentiu à vontade para fazê-lo. Atropelou o ministro Torquato Jardim, e nomeou Fernando Segóvia, um jabuti que pulou do caldeirão de Sarney para o topo da PF.

    Nem as mãos poderosas que o puseram lá conseguiram evitar o tombo que levou depois de uma sequência de trapalhadas.

    Com o fiasco da reforma da Previdência, Temer agarrou a bandeira da segurança pública. Para dar credibilidade ao novo ministério da Segurança Pública escalou Raul Jungmann, que fez exigências para entrar em campo. Uma delas foi a cabeça de Segóvia.

    Assim, Raquel Dodge e Jungman frustraram as novas investidas de Sarney e Temer contra a Lava Jato, que, sob a batuta de Sérgio Moro e outros juízes federais, tem conseguido resultados impressionantes.

    Vida longa para a Lava Jato.

    Flávio Dino paga melhor salário para trabalhadores em Educação

    A repercussão do aumento de salário pago para professores da rede estadual ganhou força após o governador do Maranhão (PCdoB), Flávio Dino ter editado nesta quarta-feira (28), a recomposição salarial dos trabalhadores em Educação. Com a medida, um professor em início de carreira com 40 horas de jornada semanal terá remuneração de R$ 5.750,83 e o docente em início de carreira com 20 horas semanais receberá o equivalente a R$ 2.875,41.

    Foto: Karlos Geromy
    Flávio Dino paga melhor salário inicial para trabalhadores em EducaçãoFlávio Dino paga melhor salário inicial para trabalhadores em Educação Desde 2015, os professores do Maranhão tiveram reajuste salarial de 30,35%, bem acima da inflação do período medida pelo IPCA (índice oficial), de 21,46%. Isso significa que os professores tiveram um significativo aumento real, ou seja, elevaram o poder de compra diante da inflação.

    “Acreditamos que esse grande investimento é fundamental para desenvolver o nosso estado”, afirmou Flávio Dino.

    Com o reajuste, o governador beneficia 31 mil professores maranhenses e eles passam a ter o melhor salário do Brasil em início de carreira para jornada de 40 horas.

    Na contra-mão da crise, onde alguns estados estão com salários do servidores atrasados ou pagando em parcelas, o governo do Maranhão foi o único estado brasileiro a anunciar reajuste para os professores neste ano.

    “Nenhum outro estado concedeu reajuste a todos os seus educadores em 2018. Somente o governo Flávio Dino o fez”, lembrou o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.

    Em 2018, estão previstas diversas ações para melhorar a educação no estado. Entre elas, a realização de concurso público para professores indígenas, quilombolas e do campo, a ampliação da jornada e a unificação de matrícula para mais de 1200 profissionais.

    Política Nacional

    O governador maranhense comentou ainda em suas redes sociais sobre a importância do cenáriod as eleições deste ano. Para ele, o campo nacional e popular precisa de unidade para ampliar força.

    Flávio Dino ressaltou que as eleições presidenciais deste ano têm um cenário ainda muito confuso, mas que para o campo nacional e popular superar e ir ao segundo turno precisa de unidade para ampliar a sua força.

    “Neste momento, o campo nacional e popular na política brasileira precisa de unidade para ter condições de ampliar a sua força. Unidade exige programa em comum e muito diálogo, em lugar de polêmicas inúteis”, pontuou Flávio Dino.

    Do Portal PCdoB, com informações do governo do Maranhão

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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